sexta-feira, 13 de abril de 2012

a que ponto chegamos





"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período 
difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões,
 soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados,
desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis,
inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho,
amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade,mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!
Deles fazem parte os que se insinuam jeitosamente pelas casas 
e enfeitiçam mulherzinhas carregadas de pecados, atormentadas
por toda espécie de paixões,” (II Timóteo 3:1-6)''


o apostolo paulo escrevia nesta carta uma realidade quão grande  estamos passando;Um pouco em síntese exponho um artigo dessa realidade..





Em síntese: A Organização das "Católicas pelo Direito de Decidir" (CDD) promoveu um inquérito do qual resultou que a maioria dos católicos não segue os preceitos da Igreja no tocante à Moral Sexual. Como se compreende, isto entristece o fiel católico, mas não o desanima. As normas da moralidade não são definidas mediante plebiscito ou votação popular. Devem, sim, ser o eco da lei natural, que é a Lei de Deus gravada nos corações humanos. A Igreja não se abala com o resultado do inquérito, pois ela não foi criada para conquistar aplausos dos homens, mas para servir-lhes de consciência que incita a praticar o bem e evitar o mal.
(ensinar o  caminho do céu, assim como o mestre falou apascentas minha ovelhas)
A Organização norte-americana "Católicas pelo Direito de Decidir" promoveu um inquérito do qual resultou que a maioria dos católicos não obedecem às normas da Igreja relativas à Moral Sexual. A seguir, será exposto o problema, ao que se proporão breves comentários.

1. A Notícia

No domingo 13 de março pp. a Rede Globo, no programa "O Fantástico" transmitiu uma notícia que pode ser assim formulada:
"A Organização Católicas pelo Direito de Decidir encomendou ao Ibope uma pesquisa para saber o que os católicos brasileiros acham de temas como anticoncepcionais e aborto.
"A pesquisa foi feita baseada numa suspeita que nós tínhamos e que queríamos confirmar, de que os católicos brasileiros não vivenciam no seu cotidiano aquilo que a igreja prega como norma e regra para questões sexuais e reprodutivas", informa Dulce Xavier, socióloga.
"A pesquisa revela: na hora de falar de temas como anticoncepcionais e aborto, a maioria dos católicos mais quer ouvir a própria consciência do que os ensinamentos da Igreja. De um modo geral, as opiniões de católicos e não católicos sobre esses temas são muito semelhantes".
"Não acho que o uso de anticoncepcionais ou a aprovação ao uso desses métodos faz a pessoa menos católica", acredita Maria Alaíde.
Segundo a pesquisa, 86% dos católicos brasileiros concordam com Maria Alaíde. Para eles, uma pessoa pode usar anticoncepcionais e ser uma boa católica.(blasfêmia) Além disso, 94% dos católicos apoiariam uma decisão da Igreja de permitir o uso da camisinha para prevenir a Aids e outras doenças.
Dos pesquisados, 67% dos católicos disseram aceitar o aborto em casos de estupro e 82% afirmaram admitir a interrupção da gravidez quando a vida da mulher estiver em risco.
A nossa legislação não autoriza o aborto em casos de má formação do feto. Mas 80% dos católicos disseram admitir o aborto quando o feto tiver problemas que impeçam sua vida após o nascimento.
As diferenças entre as normas da Igreja e as opiniões dos fiéis impressionam. Será que a Igreja não teme perder fiéis?

e eu respondo os verdadeiro católicos não

Pergunta-se:

QUE DIZER?

Todo resultado de inquérito está sujeito a oscilações e questionamentos; depende da escolha das pessoas a ser entrevistadas; esta escolha pode ser preconceituosa ou obedecer a parâmetros predefinidos. Os números atrás citados talvez fossem outros (mais baixos) em outro ambiente. Como quer que seja, vão, a seguir, propostas cinco ponderações.
Como já foi dito, "Católicas pelo Direito de Decidir" é uma Organização norte-americana com ramificações na América Latina que contesta a Moral Católica, especialmente no plano sexual, em nome de um feminismo avançado. Já foram censuradas pelos Bispos norte-americanos. Na sua intransigência perdem o direito de se dizer "católicas." pois não compartilham as concepções do Catolicismo. A pesquisa que promoveram, apresenta resultados estranhos, que não constituem novidade para quem acompanha os acontecimentos: a maioria dos católicos consultados se revela contrária às normas da Igreja no tocante à sexualidade. Que significa isto?

- Respondemos:

1) A dissidência da maioria não abala os princípios da Moral Católica, pois as questões éticas não se decidem por plebiscito. Em matéria de Moral existe uma instância anterior à vontade dos homens, que é a lei natural; esta é a lei do próprio Deus que nos "fabricou" e colocou o seu sinete em nosso íntimo, donde procedem os ditames: "Não matarás, não roubarás, não adulterarás..." Esta lei natural é inviolável e garante a plena auto-realização do homem, ao passo que toda violação da mesma é desgraça para o homem.

e por ai veja como estar esse mundo 

2) O afastamento de muitos fiéis que não concordam com a Moral católica não abala a Igreja. Esta em 1534 perdeu o reino da Inglaterra por causa de um divórcio que o rei Henrique VIII pedia ao Papa e não lhe foi concedido. Deus é o Senhor da história; Ele sabe governar os acontecimentos de tal modo que a última palavra será a do Bem. Jesus no Evangelho se dirige a um "pequeno rebanho, que tem o dinamismo de sal da terra e luz do mundo"; cf. Mt 5, 13s.


3) Enquanto alguns criticam a Igreja, outros a admiram, pois ela cumpre fiel e corajosamente a sua missão. Hoje em dia é assaz rara a coerência entre pensamento e vida; há homens prontos a trair a verdade para escapar de um vexame ou conquistar uma vantagem. Pois bem; a Igreja nunca o fez: ela não anda à procura de aplausos dos homens, mas se empenha por realizar o serviço de Deus e dos homens tal como lhe é exigido.

4) À Igreja toca o dever de despertar a consciência ética dos homens. É tarefa ingrata, mas valiosa, pois vem a ser um nobre serviço prestado à humanidade,... nobre serviço que talvez um dia os pósteros reconhecerão.

Os ventos do racionalismo e do individualismo(e do modernismo) têm penetrado dentro da Igreja - o que é natural, pois ela vive neste mundo. Há católicos contestatários dentro da própria Igreja. Isto lembra a parábola do joio e do trigo (Mt 13, 24-30): o patrão semeia o trigo em seu campo, o inimigo sobrevêm e semeia o joio; os servidores surpresos querem arrancar o joio; mas o patrão responde negativamente: o joio crescerá junto com o trigo até o fim dos tempos. Assim a fragilidade humana, com suas expressões, permanecerá na Igreja até o fim dos tempos. É nessas circunstâncias que o Senhor Deus quer realizar sua obra de santificação dos fiéis. Não nos surpreendamos, nem abatamos: o quadro da Igreja de hoje está incluído dentro das perspectivas do Evangelho. O que importa é não nos afastarmos do seio daquela que nos gerou para a vida eterna, pois "não pode ter Deus como Pai no céu quem não tem a Igreja por Mãe na terra" (S. Cipriano de Cartago).
podemos ainda dizer

“Não te afaste da Igreja: nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece.” (São João Crisóstomo)

obs: alguns negrito são meus 

autor:Dom Estêvão Bettencourt (OSB)


Educação Sexual


Há quem diga que a excitação febril e a depravação moral da juventude moderna provêm de insuficiência de ensinamento referente à questão sexual. Em consequência, propugnam um tipo de educação sexual que, sem observar limites, desvenda ao discípulo tudo que concerne ao assunto, não levando em conta idade, temperamento, reações do adolescente, etc.

Esta tese moderna, por muito capciosa que seja à primeira vista, na prática mostra-se extremamente nociva.

A Moral cristã não desaprova a educação sexual; chega a recomendá-la a fim de se contrabalançarem ou impedirem influências daninhas sobre o adolescente. Requer, porém, seja feita dentro de certas cláusulas:

1) Toca aos pais, tutores ou mestres honestos falar aos jovens sobre a vida sexual; façam-no antes que colegas, empregados ou estranhos o empreendam. Distingam, porém, entre educação e iniciação sexual: ao passo que a iniciação visa apenas a fisiologia, a educação se dirige ao homem todo (incutindo a disciplina das paixões e a formação da vontade).

2) A educação sexual não deve ser feita em público, à guisa de aula na escola, e de maneira igual para todos os ouvintes. Ao contrário, será levada a efeito em caráter particular, e graduada de acordo com as necessidades e a receptividade de cada jovem de per si, a fim de não se despertarem prematuramente a atenção o instinto sexuais — o que criaria problemas sérios tanto de ordem psíquica como de ordem fisiológica. Na escola, o mestre se limitará a afirmações gerais de biologia e à ética ou formação do caráter para a vida sexual.

3) Ao mesmo tempo que se vai desvendando ao jovem o que concerne à fisiologia, é indispensável procurar educar a sua vontade, dando-lhe sadia concepção geral da vida e mostrando-lhe a finalidade das tendências espontâneas do homem. Assim o educador fornece ao adolescente os meios de dominar (sustentado, sim, pela graça de Deus) os movimentos que a iniciação fisiológica nele pode desencadear.

É a negligência na formação do caráter que constitui uma das grandes lacunas dos métodos modernos de educação sexual. Apenas consideram o aspecto material, fisiológico, do problema; e se dirigem tão somente à inteligência, descuidando-se de preparar e enriquecer a vontade. Tal proceder não pode deixar de acarretar desequilíbrios no funcionamento psicofísico do adolescente. É preciso, pois, que o educador sexual forneça outrossim uma educação geral sadia: seja um pedagogo completo, capaz de se servir de todos os recursos da pedagogia a fim de garantir a preservação sexual; em caso contrário ele dá à sociedade uns gozadores mórbidos, viciados, não os construtores do mundo de amanhã. Diz-se com razão que as atitudes sexuais de um adolescente vêm a ser o produto e a pedra de toque de sua educação geral.

A razão de ser das restrições acima, ditadas pela Moral cristã, não é de modo nenhum a falsa crença de que os atos da sexualidade sejam por si pecaminosos ou de que o primeiro pecado (a culpa de Adão e Eva no paraíso) tenha sido pecado sexual. São exclusivamente inspiradas pela consciência de que a desmedida reflexão sobre a fisiologia humana e, em particular, sobre a fisiologia do sexo é, tanto do ponto de vista físico como do ponto de vista moral, nociva ao indivíduo; assim como a excessiva análise do funcionamento do coração ou do aparelho digestivo pode perturbar gravemente o funcionamento do organismo, assim também a consideração indiscreta da sexualidade e de seus movimentos profundos é capaz de produzir desajustamentos. A natureza quer ser respeitada; quer que suas funções decisivas fiquem até certo ponto recobertas pelo véu do inconsciente (é nesse inconsciente, aliás, que está importante fator de autodefesa da natureza).

O Santo Padre o Papa Pio XII, repetindo normas de seus antecessores, lembrou mais de uma vez ao mundo a necessidade de recato no tocante à educação sexual:

“Há um terreno no qual a educação da opinião pública, a sua retificação, se impõem com urgência trágica...
Queremos falar aqui de escritos, livros e artigos acerca da iniciação sexual, os quais muitas vezes obtêm hoje enormes êxitos de livraria e inundam o mundo inteiro, invadindo a infância, submergindo a geração que sobe para a vida, perturbando noivos e jovens casais.

...Essa literatura... parece não levar em conta a experiência geral de ontem, hoje e sempre, a qual, fundada na natureza, atesta que, na educação moral, nem a iniciação nem a instrução apresentam de si qualquer vantagem e que pelo contrário são gravemente malsãs e prejudiciais, se não vão fortemente unidas a uma constante disciplina, a vigoroso domínio de si mesmo e sobretudo ao uso das forças sobrenaturais da oração e dos sacramentos” (Discurso aos Pais de família franceses, proferido aos 16 de setembro de 1951; transcrito da «Revista Eclesiástica Brasileira» XI [1951] 965s).

«Referimo-nos à iniciação sexual completa, que nada quer ocultar nem deixar na escuridão. Não há nisso uma excessiva e perniciosa estima do saber? Existe também uma educação sexual eficaz, que com toda a segurança ensina na calma e objetividade o que o jovem deve saber para se guiar a si mesmo e tratar com o seu meio. De resto, há de se insistir, na educação sexual, como aliás em toda a educação, sobre o domínio de si mesmo e a formação religiosa» (Discurso aos Psicoterapeutas, proferido aos 13 de abril de 1953; transcrito da «Revista Eclesiástica Brasileira» XIII [1953] 484).

autor: Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

bom se formos nos expressar todos os desatinos hoje 
vivência ou até mesmo acolhido pois somos que quase 
obrigado porque nos tornemos um pouco de minoria 
assim tenho pouco tempo pra escrever e o amigo leitor
pra ler só temos um voz gritante dentro de nós que é
vem senhor jesus.

ave maria puríssima rogai-por nós 



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