que o amor seja amado
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Os Novíssimos
E há quem ainda esteja preocupado só em bens terreno esquecendo do principal que é sua
alma,que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma, agora digo
como santo afonso ó infeliz não sabe como é o inferno como seus tormentos.
O que é a morte?
A morte é a separação da alma do corpo.
O corpo é entregue à terra e aí se desfaz. Regressa ao pó donde saiu. Gn 3,19. Mas a nossa alma,
não se desfaz, é imortal. Imediatamente depois da morte, a nossa alma comparecerá perante o Deus
vivo Criador supremo de tudo quanto existe e aí será julgada. « Está determinado que os homens
morram uma só vez, e depois disto será o juízo» Heb 9,27.
Pertence ao depósito da fé que a alma é a forma substancial do corpo (Denz 481). Pois bem, na
morte rompe-se essa união substancial existente entre a alma e o corpo. O corpo sem o seu principio
vital, do qual depende intrinsecamente fica sem vida e converte-se automaticamente em
cadáver...Diz a sagrada escritura: « Lembra-te do teu Criador nos dias da mocidade, antes que
venham os dias da desgraça...Antes que o fio de prata se rompa e o copo de ouro se parta, antes que
o jarro se quebre na fonte a roldana rebente no poço, antes que o pó volte à terra de onde veio e o
espírito [=alma] volte a Deus que o concedeu.» (Eclesiastes 12,1,6-7)
Significado da morte.
Com a chegada da morte cessa o tempo de merecer e desmerecer e a possibilidade de converter-se
(sentença certa).
Esta doutrina da Igreja elimina a doutrina dos "origenistas" que defendiam que os homens e os
anjos condenados acabariam por se converter e finalmente possuiriam a Deus. Diz o Magistério da
Igreja em Denz. 211 « Se alguém disser ou sentir que o suplício dos demônios e dos homens é
temporal e que terá fim algum dia, verificando-se a restituição e reintegração dos demônios e dos
homens ímpios, seja anátema.» Vigilio, Papa (contra Origenes)
Também elimina a doutrina da "transmigração das almas" ou reencarnação muito difundida,
segundo a qual a alma depois de abandonar o corpo atual, entra noutro corpo distinto até encontrarse
totalmente purificada para conseguir a bem-aventurança.(o famoso espiritismo)
O sínodo de Constantinopla no ano 543 DC reprovou esta doutrina; Dz 211. É doutrina fundamental
da Sagrada Escritura que a retribuição que se recebe na vida futura dependerá dos merecimentos ou
desmerecimentos adquiridos durante a vida terrena. Segundo Mt, 25,34ss o soberano Juíz faz
depender a sua sentença do cumprimento ou omissão das boas obras na terra. O rico Epulão e o
pobre Lázaro acham-se separados no mais além por um abismo insuperável (Lc 16,26). O tempo
que se vive sobre a terra é "o dia", o tempo de trabalhar; depois da morte vem a "noite", quando já
ninguém pode trabalhar" (Jo 9,4).
S.Paulo ensina : «Porquanto todos nós teremos de comparecer manifestamente perante o tribunal de
Cristo, a fim de que cada um receba a retribuição do que tiver feito durante a sua vida no corpo, seja
para o bem, seja para o mal» 2 Cor 5,10. Por isso nos exorta o Apóstolo a fazer o bem «enquanto
temos tempo» Gal 6,10; cf Ap. 2,10.
Assim com a morte termina para a alma o tempo de proba ou o "estado de viajante" e penetra para
sempre no "estado final ou eterno" aonde já não pode merecer nem pecar. Com a morte se chega ao
estado de término, que permanecerá imutável por toda a eternidade. Mais além da morte não existe
possibilidade de mudar o destino que o homem mereceu ao morrer.
Fonte: Últimas e Derradeiras Graças
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário