terça-feira, 29 de maio de 2012

virtude da castidade




Esta obra, como se vê, é destinada propriamente às Monjas; mas cumpre notar que, tirados poucos pontos especiais para as religiosas, todos os outros convém i-gualmente aos demais religiosos no que respeita a observância dos votos, disciplina regular e perfeição do seu estado; e também aos seculares no que se refere à prática das virtudes cristãs.

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.As virgens que tiveram a felicidade de se dedicarem ao amor de Jesus Cristo, consagrando-lhe o lírio de sua pureza, tornam-se primeiramente tão queridas de Deus como os anjos: Serão, disse Jesus, como anjos de Deus no céu, e isto graças a virtude da castidade1.
Pelo contrário, perdendo esta virtude, se fazem semelhantes ao demônio. “A castidade faz anjos, a-firma Sto. Ambrósio: quem a guarda é um anjo, e quem a perdeu é um demônio”.
Baronio refere que na morte de uma virgem cha-mada Jorgia, viu-se voar ao redor um grande bando de pombas; e, quando seu corpo foi levado a igreja, estas vieram pousar sobre o teto justamente em cima do lugar em que estava o esquife, e dali não se foram senão depois que foi dado à sepultura. Nestas pom-bas todos julgaram ver anjos que, a seu modo, hon-ravam o corpo virginal.
É com razão que a virgindade se chama virtude angélica e celeste, porque, segundo Sto. Ambrósio, esta virtude achou no céu o que deve imitar na terra,

e é no céu que foi tirar e aprender as regras de vida, e lá achou o próprio Esposo.
. — Além disso, a virgem que consagra a Jesus Cristo sua virgindade, torna-se esposa dele; donde o Apóstolo, escrevendo aos seus discípulos, não teme dizer: Eu prometi a Jesus Cristo apresentar-lhe vos-sas almas como outras tantas esposas. E Jesus mesmo, na parábola das virgens quer ser chamado seu esposo: Saíram ao encontro do esposo, ... com ele entraram no festim das nupcias.
Relativamente aos demais fiéis, toma o título de Mestre, de Pastor e de Pai; mas, em relação às vir-gens, adota o de Esposo. Dai este belo verso de S. Gregório Nazianzeno: Castaque virginitas decoratur conjuge Christo: Nobre virgindade que tem Jesus por Esposo.
Tal aliança se contrai pela fé, segundo a palavra de Oséas: Eu te desposarei na fé.
Esta virtude da virgindade foi merecida especial-mente por Jesus Cristo para os homens. É por isso que está escrito que as virgens seguem o Cordeiro por toda a parte em que ele vai.
A Mãe de Deus disse à certa alma que uma es-posa de Jesus deve amar todas as virtudes, mas de modo particular a pureza que mais do que qualquer outra contribue para torná-la semelhante ao seu divi-no Esposo. É certo, como diz S. Bernardo, que todas as almas justas são esposas do Senhor: Nós somos sua esposa, diz o Santo, e todas as almas justas não são mais do que uma mesma esposa, e cada alma em particular é uma esposa de Jesus Cristo8. Toda-via, segundo nota Sto. Antônio de Pádua, as virgens
consagradas a Deus o são de um modo especial. Por isso, S. Fulgêncio chama a Jesus Cristo Esposo único de todas as virgens que lhe são consagradas.

 — Uma jovem, quando quer estabelecer-se no mundo, se é prudente, antes de tudo, indaga com cuidado qual dos pretendentes à sua mão é mais dig-no e capaz de a fazer feliz na terra.
Ora, a religiosa, ao fazer a profissão, se desposa com o próprio Jesus Cristo. E por isso o Bispo lhe diz: “Eu vos uno a Jesus Cristo. Que ele vos guarde de toda a mancha. Recebei, pois, como sua esposa, o anel da fidelidade, afim de que, servindo-o lealmen-te, sejais coroada para a eternidade”.
Recorramos, pois, à Esposa dos Cantares que conhece perfeitamente todas as qualidades do divino Esposo, e lhe perguntemos quem é ele: Dizei-me, ó Esposa santa, quem é o vosso bem amado, único objeto de vosso amor, e quem vos faz a mais feliz de todas as mulheres. — Ela vos responderá: Meu amado é todo cândido de inocência e rubro das cha-mas de amor de que arde pelas suas esposas. Em uma palavra, é tão belo, tão repleto de todas as virtu-des, e, ao mesmo tempo, tão doce e tão afável que, entre todos os esposos, se torna o mais estimável e o mais amável possível. — Com efeito nada iguala a sua magnificência, nem à sua glória, nem à sua bele-za, nem à sua munificência diz Sto. Eucherio
Saibam, pois, as virgens felizes que se consagra-ram a Jesus Cristo, conclui Sto. Ignacio mártir; sai-bam qual o Esposo a quem tiveram a felicidade de se unirem. Nunca, nem na terra, poderão achar outro tão belo, tão nobre, tão rico e tão amáve.


 — Convencida desta verdade, Sta. Clara de Montefalco ligava tanta importância à sua virgindade, que antes de perdê-la, dizia, teria preferido sofrer as penas do inferno toda a sua vida. — E quando ofere-ceram a Santa Ignez para seu esposo o filho do pre-feito de Roma, esta gloriosa virgem teve bastante ra-zão de responder, segundo refere Sto. Ambrósio, que ela havia achado um partido muito mais vantajoso.
Tal foi também a resposta de Sta. Domitila, so-brinha do Imperador Domiciano, às pessoas que ten-tavam persuadi-la de que podia sem temor casar-se com o conde Aureliano, visto que este, embora fosse gentio, consentia que ela continuasse a ser cristã: “Mas, dizei-me, respondeu, se apresentassem à uma jovem, de um lado, um grande monarca, e, de outro, um pobre paisano, qual dos dois escolheria para es-poso? Para aceitar a mão de Aureliano, deveria eu abandonar o Reino do céu! Não seria isto uma loucu-ra? Dizei, pois, a Aureliano que renuncie o seu inten-to”. E assim, para permanecer fiel a Jesus Cristo a quem tinha consagrado sua virgindade, resignou-se a ser queimada viva por ordem de seu bárbaro preten-dente..
A virgem Sta. Suzana respondeu o mesmo aos enviados do Imperador Diocleciano que a queria fa-zer Imperatriz, dando-lhe por esposo seu genro Ma-ximiano a quem proclamara César. E por esta recusa foi condenada à morte.
Muitas outras santas virgens, para se desposa-rem com Jesus Cristo, recusaram núpcias reais, co-mo a B. Joanna de Portugal às de Luiz XI, Rei de França; A B. Ignez de Praga as do Imperador
Frederico II; Izabel filha do Rei da Hungria e herdeira do reino as de Henrique Arquiduque d’Áustria, e outras.

fonte: A VERDADEIRA ESPOSA DE CRISTO
STO AFONSO MARIA DE LEGÓRIO

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A CRIAÇÃO E A QUEDA






Em nosso Livro anterior tratamos suficientemente sobre alguns dos principais pontos do culto pagão dos ídolos, e como estes falsos deuses surgiram originalmente. Nós também, pela graça de Deus, indicamos brevemente que o Verbo do Pai é Ele mesmo divino, que todas as coisas que existem devem seu próprio ser à sua vontade e poder e que é através dEle que o Pai dá ordem à criação, por Ele que todas as coisas são movidas e através dEle que recebem o seu ser.

Agora, Macário, verdadeiro amante de Cristo, devemos dar um passo a mais na fé de nossa sagrada religião e considerar também como o Verbo se fêz homem e surgiu entre nós. Para tratar destes assuntos é necessário primeiro que nos lembremos do que já foi dito. Deves entender por que o Verbo do Pai, tão grande e tão elevado, se manifestou em forma corporal. Ele não assumiu um corpo como algo condizente com a sua própria natureza, mas, muito ao contrário, na medida em que Ele é Verbo, Ele é sem corpo. Manifestou-se em um corpo humano por esta única razão, por causa do amor e da bondade de seu Pai, pela salvação de nós homens.

Começaremos, portanto, com a criação do mundo e com Deus seu Criador, pois o primeiro fato que deves entender é este: a renovação da Criação foi levada a efeito pelo mesmo Verbo que a criou em seu início. Em relação à criação do Universo e à criação de todas as coisas têm havido uma diversidade de opiniões, e cada pessoa tem proposto a teoria que bem lhe apraz. Por exemplo, alguns dizem que todas as coisas são auto originadas e, por assim dizer, totalmente ao acaso. Entre estes estão os Epicúreos, os quais negam terminantemente que haja alguma Inteligência anterior ao Universo. Outros fazem seu o ponto de vista expressado por Platão, aquele gigante entre os Gregos. Ele disse que Deus fêz todas as coisas da matéria pre-existente e incriada, assim como o carpinteiro faz as suas obras da madeira que já existe. Mas os que sustentam esta opinião não se dão conta que negar que Deus seja Ele próprio a causa da matéria significa atribuir-Lhe uma limitação, assim como é indubitavelmente uma limitação por parte do carpinteiro que ele não possa fazer nada a não ser que lhe esteja disponível a madeira. Então, finalmente, temos a teoria dos Gnósticos, que inventaram para si mesmos um Artífice de todas as coisas, outro que não o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Estes simplesmente fecham os seus olhos para o sentido óbvio das Sagradas Escrituras. Tais são as noções que os homens têm elaborado. Mas pelo divino ensinamento da fé cristã nós sabemos que, pelo fato de haver uma Inteligência anterior ao Universo, este não se originou a si mesmo; por ser Deus infinito, e não finito, o Universo não foi feito de uma matéria pré-existente, mas do nada e da absoluta e total não existência, de onde Deus o trouxe ao ser através do Verbo.


Ele diz, neste sentido, no Gênesis:


"No início Deus
criou o Céu e a Terra";

e novamente, através daquele valiosíssimo livro ao qual chamamos "O Pastor":


"Crêde primeiro
e antes de tudo o mais
que há apenas um só Deus
o qual criou e ordenou a todas as coisas
trazendo-as da não existência ao ser."

Paulo também indica a mesma coisa quando nos diz:


"Pela fé conhecemos
que o mundo foi formado
pela Palavra de Deus,
de tal modo que as coisas visíveis
provieram das coisas invisíveis". (Heb. 11, 3)

Pois Deus é bom, ou antes, Ele é a fonte de toda a bondade, e é impossível por isso que Ele deva algo a alguém. Não devendo a existência a ninguém, Ele criou a todas as coisas do nada mediante seu próprio Verbo, nosso Senhor Jesus Cristo, e de todas as suas criaturas terrenas ele reservou um cuidado especial para a raça humana. A eles que, como animais, eram essencialmente impermanentes, Deus concedeu uma graça de que as demais criaturas estavam privadas, isto é, a marca de sua própria Imagem, uma participação no ser racional do próprio Verbo, de tal modo que, refletindo-O, eles mesmos se tornariam racionais expressando a Inteligência de Deus tanto quanto o próprio Verbo, embora em grau limitado. Deste modo, os homens poderiam continuar para sempre na bem aventurada e única verdadeira vida dos santos no paraíso. Como a vontade do homem poderia, porém, voltar-se para vários caminhos, Deus assegurou-lhes esta graça que lhes havia concedido condicionando-a desde o início a duas coisas. Se eles guardassem a graça e retivessem o amor de sua inocência original, então a vida do paraíso seria sua, sem tristeza, dor ou cuidados, e após ela haveria a certeza da imortalidade no céu. Mas se eles se desviassem do caminho e se tornassem vis, desprezando seu direito natal à beleza, então viriam a cair sob a lei natural da morte e viveriam não mais no paraíso, mas, morrendo fora dele, continuariam na morte e na corrupção. Isto é o que a Sagrada Escritura nos ensina, ao proclamar a ordem de Deus:


"De todas as árvores que estão no jardim
vós certamente comereis,
mas da árvore do conhecimento do bem e do mal
não havereis de comer,
pois certamente havereis de morrer".

"Certamente havereis de morrer", isto é, não apenas morrereis, mas permanecereis no estado de morte e corrupção. Estarás talvez a divagar por que motivo estamos discutindo a origem do homem se nos propusemos a falar sobre o Verbo que se fêz homem. O primeiro assunto é de importância para o último por este motivo: foi justamente o nosso lamentável estado que fêz com que o Verbo se rebaixasse, foi nossa transgressão que tocou o seu amor por nós. Pois Deus havia feito o homem daquela maneira e havia querido que ele permanecesse na incorrupção. Os homens, porém, tendo voltado da contemplação de Deus para o mal que eles próprios inventaram, caíram inevitavelmente sob a lei da morte. Em vez de permanecerem no estado em que Deus os havia criado, entraram em um processo de uma completa degeneração e a morte os tomou inteiramente sob o seu domínio. Pois a transgressão do mandamento os estava fazendo retornarem ao que eles eram segundo a sua natureza, e assim como no início eles haviam sido trazidos ao ser a partir da não existência, passaram a trilhar, pela degeneração, o caminho de volta para a não existência. A presença e o amor do Verbo os havia chamado ao ser; inevitavelmente, então, quando eles perderam o conhecimento de Deus, juntamente com este eles perderam também a sua existência. Pois é somente Deus que existe, o mal é o não-ser, a negação e a antítese do bem. Pela natureza, de fato, o homem é mortal, já que ele foi feito do nada; mas ele traz também consigo a Semelhança dAquele Que É, e se ele preservar esta Semelhança através da contemplação constante, então sua natureza seria despojada de seu poder e ele permaneceria indegenerescente. De fato, é isto o que vemos escrito no Livro da
Sabedoria:


"A observância de Suas Leis
é a garantia da imortalidade". (Sab. 6, 18)

E, incorrompido, o homem seria como Deus, conforme o diz a própria Escritura, onde afirma:


"Eu disse:
`Sois deuses,
e todos filhos do Altíssimo.
Mas vós como homens morrereis,
caireis como um príncipe qualquer'". (Salmo 81, 6)

Esta, portanto, era a condição do homem. Deus não apenas o havia feito do nada, mas também lhe tinha graciosamente concedido a Sua própria vida pela graça do Verbo. Os homens, porém, voltando-se das coisas eternas para as coisas corruptíveis, pelo conselho do demônio, se tornaram a causa de sua própria degeneração para a morte, porque, conforme dissemos antes, embora eles fossem por natureza sujeitos à corrupção, a graça de sua união com o Verbo os tornava capazes de escapar na lei natural, desde que eles retivessem a beleza da inocência com a qual haviam sido criados. Isto é o mesmo que dizer que a presença do Verbo junto a eles lhes fazia de escudo, protegendo-os até mesmo da degeneração natural, conforme também o diz o Livro da Sabedoria:


"Deus criou o homem para a imortalidade
e como uma imagem de sua própria eternidade;
mas pela inveja do demônio
entrou no mundo a morte". (Sab. 2, 23)


Quando isto aconteceu os homens começaram a morrer e a corrupção correu solta entre eles, tomou poder sobre os mesmos até mais do que seria de se esperar pela natureza, sendo esta a penalidade sobre a qual Deus os havia avisado prevenindo-os acerca da transgressão do mandamento. Na verdade, em seus pecados os homens superaram todos os limites. No início inventaram a maldade; envolvendo-se desta maneira na morte e na corrupção, passaram a caminhar gradualmente de mal a pior, não se detendo em nenhum grau de malícia, mas, como se estivessem dominados por uma insaciável apetite, continuamente inventando novo tipos de pecados. Os adultérios e os roubos se espalharam por todos os lugares, os assassinatos e as rapinas encheram a terra, a lei foi desrespeitada para dar lugar à corrupção e à injustiça, todos os tipos de iniqüidades foram praticados por todos, tanto individualmente como em comum. Cidades fizeram guerra contra cidades, nações se levantaram contra nações, e toda a terra se viu repleta de divisões e lutas, enquanto cada um porfiava em superar o outro em malícia. Até os crimes contrários à natureza não foram desconhecidos, conforme no-lo diz o Apóstolo mártir de Cristo:


"Suas próprias mulheres
mudaram o uso natural em outro uso,
que é contra a natureza;
e os homens também,
deixando o uso natural da mulher,
arderam nos seus desejos um para com o outro,
cometendo atos vergonhosos com o seu próprio sexo,
e recebendo em suas próprias pessoas
a recompensa devida pela sua perversidade". (Rom. 1, 26-7)

Autor: Santo Antanásio

fonte:http://www.padresdodeserto.net/criacao.htm




quinta-feira, 24 de maio de 2012

A ESSÊNCIA DAS TRÊS AVE MARIA




Um dos meios de salvação mais eficaz e um dos sinais mais seguros de predestinação é, indubitavelmente, a devoção à Santíssima Virgem. Todos os Santos Doutores da Igreja são unânimes em dizer com Santo Afonso Maria de Ligório: “Um servo devoto de Maria nunca perecerá.”

O mais importante é perseverar fielmente nesta devoção até à morte.

Haverá prática mais fácil ou mais adaptável a todos que a recitação diária das três Ave-Marias, em honra dos privilégios outorgados à Santíssima Virgem pela Trindade Adorável?

Um dos primeiros a rezar as três Ave-Marias e a recomendá-las aos outros foi o ilustre Santo António de Lisboa. O Seu objectivo especial nesta prática foi honrar a Virgindade sem mácula de Maria e guardar uma pureza perfeita da mente, do coração, e do corpo no meio dos perigos do mundo. Muitos, como ele, têm sentido os seus efeitos salutares.

Mais tarde, o célebre missionário São Leonardo de Port-Maurice rezava as três Ave-Marias, de manhã e à noite, em honra de Maria Imaculada, para obter a graça de evitar todos os pecados mortais durante o dia, ou durante a noite. Além disso, prometeu de um modo especial a salvação eterna a todos aqueles que permanecessem fiéis a esta prática.

Depois do exemplo daqueles dois grandes Santos Franciscanos, Santo Afonso Maria de Ligório adoptou esta prática piedosa e deu-lhe o seu apoio entusiástico e poderoso. Não só a aconselhava, como a impunha em penitência àqueles que não tivessem adoptado este bom costume.

O Santo Doutor exorta, em particular, os padres e confessores a velarem cuidadosamente para que as crianças sejam fiéis em rezar diariamente as suas três Ave-Marias, de manhã e à noite. E, melhor ainda, São Leonardo de Port-Maurice recomendava a todos esta santa prática: “aos piedosos e aos pecadores, aos jovens e aos velhos”.

Até as pessoas consagradas a Deus obterão desta prática muitos frutos preciosos e salutares. Exemplos numerosos demonstram que agradáveis são à Mã e de Deus as três Ave-Marias e que graças especiais obtêm, durante a vida e à hora da morte, para aqueles que nunca as omitem todos os dias, sem excepção.

Esta prática foi revelada a Santa Melchtilde (Século XIII) com a promessa de uma boa morte se fosse fiel a ela todos os dias.

Está escrito também nas revelações de Santa Gertrudes: “Enquanto esta Santa cantava a Ave-Maria nos cantos matinais da Anunciação, viu subitamente três chamas brilhantes brotar do Coração do Pai, do Filho e do Espírito Santo, as quais penetraram o Coração da Santíssima Virgem”. E logo escutou as seguintes palavras: “Depois do Poder do Pai, da Sabedoria do Filho e da Ternura misericordiosa do Espírito Santo, nada se aproxima do Poder, da Sabedoria e da Ternura misericordiosa de Maria”.

Sua Santidade Bento XV elevou a Confraria das Três Ave-Marias a uma Arquiconfraria, outorgando-lhe indulgências preciosas com o poder de unir, assim, todas as Confrarias do mesmo tipo, e comunicar-lhes as suas próprias indulgências.

Prática: Reze, de manhã e à noite, três Ave-Marias em honra dos três grandes privilégios de Nossa Senhora, seguidas desta invocaçã o: de manhã - “Ó minha Mã e, livrai-me do pecado mortal durante este dia,”; à noite - “Ó minha Mã e, livrai-me do pecado mortal durante esta noite”.

(Indulgências de 200 dias outorgadas por Leão XIII, 300 dias para os membros da Arquiconfraria das Três Ave-Marias, por Bento XV, e a Bênção Apostólica por São Pio X.)

Fonte: http://www.fatima.org/port/essentials/requests/phailm.asp

nota
posso lhe afirmar sem hesitar que minha conversão se deu  por ter colocado em pratica essa
devoção  a virgem santíssima, pois sabemos que tudo que Maria faz nada mais é que levar
nossas orações ao coração de seu filho.

Ave Maria Puríssima Concebida sem pecado

Rogai-Nós
Jesus Maria e José salvai almas






terça-feira, 22 de maio de 2012

Nosso juiz particular






Revelações de Deus Pai 

                                A Santa Catarina De Sena 





No Juízo Particular, no instante final, quando a pessoa compreende que não pode fugir das Minhas Mãos recupera a visão que a atormenta interiormente fazendo-a ver que por própria culpa chegou a tão triste situação.

        Se o pecador se deixar iluminar e se arrepender, não por medo dos castigos infernais, mas por ter ofendido a Suma e Eterna Bondade, AINDA SERÁ PERDOADO. Mas, se ultrapassar o momento da morte nas trevas, no remorso, sem esperança no Sangue, ou então, lamentando-se apenas pela infelicidade em que se acha - e não por ter Me ofendido - irá para a perdição. Sobrevirá, pois, a repreensão pela injustiça e falso julgamento.
       Em primeiro lugar a repreensão da injustiça e do julgamento falso em geral, praticados no conjunto de suas ações, durante a vida; depois, em particular, do último instante quando o pecador considera seu pecado maior que a Minha misericórdia. Este é o pecado que não será perdoado, nem aqui nem no além. O desprezo voluntário da Minha misericórdia constitui pecado mais grave que todos os anteriores Filha, tua linguagem é incapaz de descrever os sofrimentos desses infelizes condenados.
       Sendo três os seus vícios principais - egoísmo, medo de perder a boa fama e orgulho - aos quais se acrescentam a injustiça, a maldade e impureza, no inferno os pecadores padecem de quatro tormentos principais. O primeiro é a ausência da Minha visão. Um sofrimento tão grande que os condenados, se fosse possível, prefeririam sofrer o fogo vendo-Me, que ficar de fora dele sem Me ver.
       O segundo, como conseqüência, é o remorso que corrói o pecador privado de Mim, longe da conversação dos anjos, a conviver com os demônios. Aliás, a visão do diabo constitui o terceiro tormento. Ao vê-lo duplica-se o sofrer. Nestes (demônios), eles se conhecem melhor, entendendo que por própria culpa mereceram o castigo. Assim, o remorso os martiriza e jamais cessará o ardor da consciência. Muito grande é este tormento, porque o diabo é visto no próprio ser; tão horrível é a sua fealdade, que a mente humana não consegue imaginar. Se ainda o recordas, já te mostrei o demônio assim como ele é; foi por um átimo de tempo. Quando retornastes ao sentido, preferias caminhar por uma estrada de fogo até o juízo final que tornar a vê-lo. No entanto, apesar do que viste ignoras a sua fealdade, especialmente porque, segundo a justiça divina, ele é visto mais ou menos horrível pelos condenados, segundo a gravidade das culpas.
       O quarto é o fogo. Um fogo que arde sem consumir, sem destruir o ser humano. É algo de imaterial, que não destrói a alma incorpórea. Na Minha justiça permito que tal fogo queime, faça padecer, aflija; mas não destrua. É ardente e fere de modo crudelíssimo em muitas maneiras, conforme a diversidade das culpas. A uns mais, a outros menos, segundo a gravidade dos pecados. Destes quatro tormentos derivam os demais: o frio, o calor, o ranger de dentes (Mt, 22,13) Grande é o ódio dos condenados, pois já não amam o bem. Blasfemam continuamente contra Mim!
       Queres saber por que já não podem desejar o bem? É porque, no fim desta vida, vincula-se o livre arbítrio. Com o cessar do tempo, já não se merece mais. Quem termina esta existência em pecado mortal, por direito divino fica para sempre apegado ao ódio, obstinado no mal, a roer-se interiormente.
       Seus sofrimentos irão aumentando sempre, especialmente por causa das demais pessoas que por sua causa irão para a condenação. O homem justo (no mesmo Juízo) ao encerrar sua vida terrena no amor, já não poderá progredir na virtude. Para sempre continuará a amar no grau de caridade que atingiu até Mim.
       Também será julgado na proporção do amor. Continuamente Me deseja, continuamente Me possuí; suas aspirações não caem no vazio. Ao desejar, será saciado; ao saciar-se, sentirá ainda fome; distanciando-se assim, do fastio da saciedade e do sofrimento da fome. Os bem-aventurados gozam da Minha eterna visão.
       Cada um no seu grau, de acordo com a caridade em que vieram participar de tudo o que possuo. Desfrutam na alegria e gozo - dos bens pessoais e comuns que mereceram. Colocados entre os anjos e santos com eles se rejubilam na proporção do bem praticado na terra.
       Entre si congraçados na caridade os bem-aventurados de modo especial comunicam-se com aqueles que amaram no mundo. Não penses que a felicidade celeste seja apenas individual. Não! Ela é participada por todos os cidadãos da pátria, homens e anjos.
       Quando chega alguém à vida eterna, todos sentem sua felicidade da mesma forma como ele participa do prazer de todos. Em seus anseios os eleitos clamam continuamente diante de Mim em favor do mundo inteiro. Suas vidas haviam terminado no amor fraterno; continuam no mesmo amor.
       Aliás, foi exatamente por tal caridade que passaram pela porta que é Meu Filho Por ocasião do Juízo Final, o Verbo encarnado virá com divina majestade para repreender o mundo. Não mais se apresentará pobrezinho na forma como nasceu da Virgem, na estrebaria, entre animais, para morrer depois no meio de ladrões. Naquela ocasião, ocultei n'Ele o Meu poder e permiti que suportasse penas e dores como homem. A natureza divina se unira a humana e foi enquanto homem que sofreu para reparar as vossas culpas.
       No juízo final, não será assim, pois virá com poder a fim de julgar. As criaturas humanas estremecerão e Ele a cada um dará sentença conforme merecimento.Tua língua não conseguirá exprimir o que se sucederá aos condenados. Para os bons, Jesus será motivo de temor santo e alegria imensa. Os bem-aventurados continuam no céu, eternamente, aquele mesmo amor com que encerraram a vida terrena. Eles em nada se distanciam de Mim. Seus desejos estão saciados. Anseiam em ver-Me glorificado por vós viandantes e peregrinos que sois em direção à morte. Aspirando por Minha honra, querem vossa salvação e sempre rogam por vós. De Minha parte, escuto os seus pedidos naquilo em que vós, por maldade, não opondes resistência à Minha bondade. Os bem-aventurados desejam recuperar os seus corpos; todavia não sofrem por sua ausência. Até se alegram, na certeza de que tal aspiração será realizada. A ausência do corpo não lhes diminui o prazer, não é angustiante, não faz sofrer. Nem julgues que a satisfação de ter o corpo após a ressurreição lhes traga maior bem-aventurança. Se isso fosse verdade, seria sinal que a felicidade anterior era imperfeita, enquanto não o reouvessem, e isso não pode ser. De fato, nenhuma perfeição lhes falta. Não é o corpo que faz feliz a alma, mas o contrário.
       Quando esta recupera o corpo no dia do juízo, participará ele da plenitude e da perfeição da alma. Naquele dia, esta se fixará para sempre em Mim, e o corpo em tal união, ficará imortal, sutil, leve.Deves saber que o corpo ressuscitado pode atravessar uma parede, que o fogo e a água não o ofendem. Tal propriedade lhe advém, não de uma virtude própria, mas por uma força que gratuitamente concedo à alma, que foi criada à Minha imagem e semelhança num inefável ato de amor. Tua inteligência não dispõe da capacidade necessária para entender, nem teus ouvidos para escutar, a língua para narrar e o coração para sentir qual é a felicidade dos santos.
       Ocupei-Me da felicidade dos santos para que entendesses melhor a infelicidade dos condenados ao inferno. Aliás, outro tormento destes últimos, é ver quanto os bem-aventurados são felizes. Tal conhecimento acresce-lhes a pena, da mesma forma como a condenação dos maus leva os justos a glorificar Minha bondade. A luz é mais evidente na escuridão, e a escuridão na luz. Conhecer a alegria dos santos é dor para os réus do inferno. Os condenados aguardam com temor o dia do juízo final. Sabem que então seus sofrimentos aumentarão. Ao escutar o terrível convite: "mortui, venite ad judicium", a alma retornará ao corpo. Para os bem-aventurados será um corpo de glória; para os réus um corpo para sempre obscurecido. Diante do Meu Filho, sentirão grande vergonha. Também diante dos santos. O remorso martirizará a profundidade do seu ser, quero dizer, a alma; mas também o corpo. Acusá-los-ão: o Sangue de Cristo, por eles derramado; as obras de misericórdia, espirituais e corporais, do Meu Filho, o bem que eles mesmos deveriam ter praticado em benefício dos outros, segundo o Evangelho. Terá seu castigo a maldade com que trataram os irmãos, pois Eu mesmo, compassivo, perdoara-lhes (Mt 18,33). Serão repreendidos pelo orgulho, egoísmo, impureza, ganância; e tudo isso reavivará seus padecimentos.
       No instante da morte, somente a alma é repreendida; no juízo final também o corpo, por ter sido instrumento da alma na prática do bem e do mal conforme a orientação da vontade. Todo bem e todo mal é feito através do corpo por este motivo, Minha filha, os justos terão no corpo glorificado uma luz e um amor infinitos; já os réus do inferno sofrerão pena eterna em seus corpos, usados para o pecado. Ao recuperar o corpo diante de Jesus ressuscitado, os réus sentirão tormento renovado e acrescido: a sensualidade sofrerá na sua impureza, vendo a natureza humana unida à divindade, contemplando este barro adâmico - vossa natureza – colocada acima de todos os coros angélicos, enquanto eles, os maus, estarão no mais profundo abismo. Os condenados verão brilhar sobre os eleitos a liberalidade e a misericórdia, quais frutos do Sangue de Cristo; saberão das dificuldades suportadas pelos bons e que agora se mostram em seus corpos como frisos de adornos para as vestes. O valor de tais sofrimentos físicos não provém do corpo, mas da riqueza da alma; é ela que dá o corpo o merecimento da luta como companheira da prática das virtudes.
       Tal exteriorização se verifica porque o corpo manifesta o resultado das batalhas das alma, como o espelho reflete a face do homem. Ao se verem privados de tamanha beleza, os habitantes das trevas verão surgir nos próprios corpos os sinais dos pecados e terão maiores tormentos e confusão.
       E ao soar aquela terrível sentença: "Ide, malditos, para o fogo eterno", suas almas e corpos encaminhar-se-ão para a companhia de demônios, sem mais remédios nem esperança.
       Cada um a seu modo, se envolverá na podridão que viveu na terra, de acordo com as ações que praticou: o avarento arderá na sua ganância dos bens que desordenadamente amou; o maldoso, na sua ruindade; o impuro na imunda e infeliz concupiscência; o injusto nas suas iniqüidades; o rancoroso no seu ódio pelos outros. Quanto ao egoísmo fonte de todos os males arderá como princípio causador de tudo em sofrimentos insuportáveis.
       O orgulho terá igual sorte. Assim, corpo e alma serão punidos em todos os vícios. Sirvo-Me do demônio qual instrumento da Minha justiça para atormentar os que Me ofendem.
       Nesta vida o coloquei qual tentador, molestando os homens. Não para que estes sejam vencidos, mas para que conquistem a vitória e o prêmio pela comprovação das virtudes. Ninguém deve temer as possíveis lutas e tentações do demônio. Fortaleci os homens, dei-lhes energia para vencer, no Sangue de Cristo. Demônio ou criatura alguma conseguem dobrar a vontade. Ela vos pertence, é livre.
       Vós é que escolheis o querer ou não querer alguma coisa. Eu disse que o demônio convida os homens para a água-morta, a única que lhe pertence, cegando-os com prazeres e satisfações do mundo. Usa o anzol do prazer e fisga-os mediante a aparência de bem. Sabe ele que por outros caminhos nada conseguiria; sem o vislumbre de um bem ou satisfação, os homens não se deixam aprisionar; por sua própria natureza, a alma humana tende ao bem. Infelizmente, devido à cegueira do egoísmo, o homem não consegue discernir qual é o bem verdadeiro, realmente útil ao corpo e à alma.
       Percebendo isto, o demônio, maldoso, apresenta-lhe numerosos atrativos maus, disfarçados, porém sob alguma utilidade ou prazer. A certeza da Minha presença em suas vidas é o conhecimento da Minha verdade. Tal conhecimento se realiza na inteligência que é, o olho da alma; pupila de tal olho é a fé.
       Pela iluminação da fé, eles distinguem, conhecem e seguem a estrada mensagem do Verbo Encarnado. Sem a fé ninguém reconhece tal estrada, à semelhança daquele que possuísse o olho, mas coberto por um pano. Sim, a pupila desse olhar é a fé; nada verá quem cobrir sua inteligência com o pano da infelicidade, por causa do egoísmo. Tal pessoa terá a inteligência, mas não a luz para conhecer.
       
     Como afirmei antes, ninguém consegue seguir o caminho da verdade sem a luz da razão - recebida de Mim com a inteligência - e sem a luz da fé, infundida na hora do santo batismo, supondo que não destruais esta última com vossos pecados.




 fonte: livro revelações de Deus pai a catarina 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

as modas que crucifica Jesus


Bom esse é um assunto bem delicado e espinhoso de se postar, mais é preciso divulgar até porque
não estamos aqui pra fazer  a nossa vontade, mais a daquele que nos criou, se ele o senhor  está comunicando a santa a sua  insatisfação, é porque queria que se tornasse conhecida,mais que conhecida
queria nos alertar pro perigo que hoje nos rodearia.Se observarmos a mensagens retrato muito
a mulher moderna de hoje, mais não quer dizer que nós também estamos obrigado a respeitar os preceitos
da igreja.

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Oh! Mulher, repara em Mim, flagelado e coroado de espinhos! Contempla as Minhas Chagas e as Minhas Feridas! Depois...escuta e reflete:

Durante a Minha vida terrena, vivi como manso cordeiro; fui ao Calvário, sem abrir a boca; tratei com doçura a samaritana e ela se converteu; comovi o coração de Maria Madalena, a pecadora e a fiz uma santa; ao cruzar as ruas da Palestina, pronunciava palavras de Luz, de Paz e de Amor; os Meus ensinamentos eram doces como mel. Mas um dia, ao lançar um olhar divino por todos os séculos, vendo como o mal inundava, impetuoso e ultrajava os Meus Templos, pronunciei palavras de fogo: "Ai do mundo por causa dos seus escândalos!... Ai de quem escandalizar! Seria melhor que lhe atassem uma pedra de moinho ao pescoço e o arrojassem no mar!"

Quem pronuncia este "Ai", é um DEUS abandonado por muitos sacerdotes, religiosos e leigos que não vivem, realmente, o que lhes preguei.

Sou eu, JESUS, que sofri  tanto para salvar as almas; sou Eu o Juiz Supremo da Humanidade, dessa humanidade que entre outros pecados, Me crucifica novamente com as suas modas indecentes!
Eu pronunciarei a sentença eterna para cada alma: Paraíso... ou inferno!

Reflete, mulher, que segues a moda licenciosa e pensa com serenidade, um momento, sobre os grandes escândalos que provocas aos que te olham, te desejam e te ferem com frases grosseiras, por causa de tuas roupas ajustadas, transparentes, decotadas e curtas.
Oh mulher, porque ultrajas os Meus templos, fazendo exibição de teu corpo? Porque só te ocupas em agradar e tentar os homens?! Porque transformas a Minha Casa de Oração num lugar de anatomia, onde abundam cabeças, troncos, extremidades e até a marca de tua roupa interior?
Os Meus templos são profanados por causa das tuas roupas sensuais e provocadoras.

Diz-Me, mulher, as tuas virtudes onde estão? O teu pudor, a tua modéstia, a tua humildade, onde estão?
As tuas modas, que tanto tentam, são diferentes das de uma ateia? Absolutamente nada! Podes até iludir-te, a ti própria dizendo "Que mal há em seguir esta moda?" ou "As outras mulheres também o fazem!" e ... "Há sacerdotes que não proíbem e até aceitam!"... Esta ilusão é para ti, mas a realidade é bem outra diferente. A conduta incorreta de tantas mulheres, mesmo cristãs, não justifica a má conduta própria. Se as outras mulheres se quiserem condenar, seguindo o que o mundo  apregoa, porque hás tu de te condenar?

Todos os pecados que provocam nos outros, as tuas calças "coladas", shorts, minissaias, blusas e vestidos transparentes e decotados, fora ou dentro da igreja, são imputáveis aos que te olham, mas mais que a ninguém, são imputáveis a ti, que és a sua causa voluntária.  Eu o Legislador Divino, disse: Se alguém olhar para uma mulher com malícia, já pecou em seu coração.  A moral que Eu ensinei é uma, inviolável e eterna, enquanto que as modas são muitas. A Minha Igreja, não tem modas! O mundo tem-nas todas.
Se, realmente, Me amas... deves seguir a Minha Vida, cheia de abnegação e sacrifício... Por isso deves abandonar as modas que atentam contra a Moral e a Fé!

Estreita é a porta que conduz ao Céu e larga a que leva ao Inferno; a maioria elege a ultima.
Estar contra as modas indecentes e não as usar é muito difícil; é necessário muito amor para Comigo, para não se deixar arrastar por elas.
Eu fui enviado ao mundo, não para fazer a Minha Vontade, mas a d’Aquele que Me enviou. Tu foste enviada ao mundo, não para viver, fazer e usar o que te apetece, mas para realizar a Minha Santa Vontade.
Ou tu estás Comigo, ou estás contra Mim! Ou estás Comigo, ou estás com as modas sem pudor... o que escolheres dar-te-á a Eternidade da Minha Glória, ou a eternidade das penas.

Quando a morte te arrancar deste mundo cheio de vaidades e luxos sem razão e chegardes a Minha Presença para ser julgada... vendo os pecados que os homens cometeram ao olhar para o teu corpo escassamente coberto tu própria ficarás envergonhada.
Que pretexto poderás então apresentar-Me? Ai de ti mulher pelos teus escândalos! Ai de ti que perdeste o pudor e a vergonha! Por que procedes assim? Por que Me crucificas novamente com os cravos da tua imodéstia?

Quando, de forma irrespeitosa, Me recebes na Comunhão, quanta amargura sinto ao entrar no teu corpo, que é motivo de tantos pecados nos homens, e de mau exemplo para as poucas mulheres que tu, com desdém e desprezo, chamas "antiquadas"! Asseguro-te, que muitas destas antiquadas estão Comigo, enquanto muitas "modernas" sem pudor, como tu, estão "gozando no inferno".

Os casamentos que se celebram, também esbofeteiam ao Meu Rosto, quando as noivas e madrinhas se aproximam do Altar meio despidas, assim como muitas de suas convidadas... Tem a hipocrisia tal, que mesmo seminuas levam no pescoço uma formosa cruz metálica, sinal de sua "grande catolicidade". A verdade é que são sepulcros branqueados, cheios de luxo por fora e ...vazias de humanidade e caridade por dentro.

Ai, ai, ai! De todos aqueles sacerdotes que temem, ou não querem proibir que se espezinhem e profanem os Meus templos, com a nudez das modas. Muitos deles deixaram-se seduzir pela sua presença e não querem ser rigorosos no cumprimento de seus deveres. Eu fui atraiçoado por um falso apóstolo. E hoje, há falsos sacerdotes, religiosos e leigos, que, de forma clandestina, estão trabalhando para destruir a Minha Igreja. Falseiam a Minha Doutrina, permitindo tudo e criando um Cristianismo fácil...

Nos Meus Templos veem-se coisas mais profanas. Por exemplo: Maquilagens, penteados exóticos, joias, amuletos, óculos de sol, finos e raros tecidos... Outros, por sua vez dedicam-se a: Comer, fumar, conversar, dormir, estudar, namoriscar, cruzar as pernas, aplaudir, bailar, cantar canções profanas, e os "parabéns a você", bisbilhotar, passear admirando obras de arte, tirar fotos durante a Santa Missa, etc., etc., como se estivesse num piquenique. Pobres deles! Estão convertendo a Minha Casa de Oração em lugar de Pecado e ... ninguém sai em Minha defesa... Todos calam e fogem... Ninguém se arrisca e todos lavam as mãos como Pilatos.
Onde estão os que deram a sua vida por Mim? Se um político, um desportista ou um artista lhes dizem: "Façam isso! Usem aquilo!" todos os imitam... Eu, em troca, prometo-lhes o Prêmio Eterno se cumprirem os Meus Mandamentos e quase ninguém faz caso dos meus convites.
Ai, ai, ai! Das minhas religiosas que, nas suas instituições e colégios, não aconselham as suas alunas sobre a sã e correta maneira de se vestirem!...
Ai, ai, ai! Das freiras que adaptam sua vestimenta às das mulheres mundanas; os vossos pecados estão a esgotar a Minha paciência!...
Ai, ai, ai! Dos pais e mães que, seguindo o ritmo imoral das modas pervertem os filhos com o uso das mesmas e os tornam motivo de escândalo!...
Ai, ai, ai! De todos aqueles seculares que não resolvem aconselhar com energia tantos irmãos equivocados, sobre a necessidade e a obrigação de abandonarem as modas e ações que desvirtuam o Meu Evangelho!...
Ai, ai, ai! De todas aquelas pessoas que, de uma ou outra maneira, fomentam, comercializam e permitem toda espécie de despudor! Sei muito bem que quereis corromper a mulher para assim com mais facilidade, destruirdes a Minha Igreja, a Família e a Pátria!...
A todas as pessoas digo: É responsável do pecado quem o comete e quem, tendo o dever de impedi-lo, covardemente não o impede! "Tomam-se severas medidas para lutar contra a fome, as pestes a pobreza e as impurezas da atmosfera, mas contempla-se com complacência, a contaminação dos Espíritos" (Papa Paulo VI).

A Minha justiça destruiu as cidades imorais de Sodoma e Gomorra. Pior será o castigo que terá lugar dentro de pouco tempo, como vem anunciando a Minha Santíssima Mãe em La Salette, Lourdes, Fátima e outros lugares.
Oh! Almas que viveis no lodo imoral, na vida cristã fácil, cômoda e libertina, semeando por toda parte a morte espiritual, olhai-Me crucificado...! Meditai sobre o Inferno, onde caem tantas almas, que no seu tempo, viveram dando-se a todos os gostos, prazeres, modas, diversões, etc., etc. Que será de vós?
As mulheres que quando viviam eram louvadas, aplaudidas, admiradas, imitadas e perseguidas por tanto exibicionismo dos seus corpos, agora, quem se recorda delas? Onde estão as suas conquistas? Onde estão seu dinheiro, joias, fama? Onde estão os corpos que tanto mostravam? Fogo eterno os consome, fogo que devora e não mata... Ao contrário, as que aqui viviam modestamente, suportando azedas críticas e zombarias que ferem, por causa de seu pudor e respeito para Comigo, gozam para sempre a eternidade na Minha companhia e na de Maria, Minha Mãe Santíssima.  Se a tua mão, o teu pé, o teu olho... as tuas modas são motivo de escândalo, corta-os e atira-os para longe de ti, pois mais te vale entrar SEM eles no Reino dos Céus, que caíres COM os mesmos no Fogo Eterno. Quem teme e respeita os homens e as modas não é digno de Mim!

A todos os homens e mulheres digo: Apartai-vos das modas ofensivas e pecaminosas... ainda que percais a família, amigos, dinheiro, fama e a própria vida.

Aos meus fiéis, bispos, sacerdotes, religiosas e seculares, convido-os a que com Prudente Valentia, defendam a Minha Causa e os Meus templos do aviltamento das modas obscenas e vergonhosas; caso contrário, o Braço da Minha Divina Justiça cairá rigoroso sobre todos aqueles que tem obrigação de dar testemunho da Minha Vida.

Bem aventurado quem escuta as Minhas Palavras e as pratica.

                                           Mensagem de Jesus a Santa Ângela de Foligno.

Fonte: http://www.salvaialmas.com.br/?cat=57&id=1307

Um Pouco De Santa Ângela De Foligno



Nascida em 1248 na cidade de Foligno, Úmbria, Itália de páis ricos e não cristãos.

Casou-se cedo e teve vários filhos. Vivia uma vida mundana e as vezes  sacrílica. Em seguida a uma visão em 1285 ela se converteu. Mais tarde sonhou com São Francisco de Assis e resolveu seguir a mesma peregrinação que ele havia feito. Logo depois decidiu abandonar tudo e entrar para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

Ela experimentou várias experiências místicas relatadas pelo seu biografo, Padre Arnaldo de Foligno. Notável por sua caridade, visionária, mística é considerada a primeira escritora mística da história da Igreja.

Uma das passagens mais interessantes de sua vida foi quando ela estava refletindo sobre a Paixão de Cristo e entrou em êxtase, no qual Cristo lhe diz: “Não foi para brincar que te amei”. Segundo ela, Jesus estava referindo-se ao Seu sacrifício na Cruz para nos salvar.

Morreu na mesma cidade em que nasceu em 4 de janeiro de 1309 e foi enterrada na Igreja de São Francisco de Assis em Foligno, Itália.

Na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada com Jesus convidando-a para a Sagrada Comunhão.

Observai as lei do senhor serás  feliz 
Jesus e Maria salvai almas  




domingo, 6 de maio de 2012

A sempre e virgem Maria



Mês de Maio Mês Das Mães Também de Maria Nossa Mãe Do Céu
Festa de nossa senhora de Fátima.
Pra celebrar essa devoção porei algumas dissertação neste escrito por o servo de Maria
Conhecendo a verdade não corremos os risco de apostatar como muito faz, tudo
porque nâo teve instruções,e acaba se deixando seduzir pela boca da serpente que diz sereis
deuses, porque quando alguém se deixa levar pelo orgulho de não obedecer mais, ele mesmo
quer fazer sua propria vontade, grita como lucifer quando disse, não servirei, querendo
ser ele um deus e todos nós sabemos do resultado.Então apredemos nós de ser
humilde e obediente como Maria foi.




Nascido da virgem maria

O que a fé católica crê, a respeito de Maria, funda-se no que crê a respeito de Cristo. Mas o que a mesma fé ensina sobre Maria esclarece, por sua vez, a sua fé em Cristo.

A PREDESTINAÇÃO DE MARIA

 « Deus enviou o seu Filho » . Mas, para Lhe « formar um corpo » , quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, « virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria » (Lc 1,26-27): « O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida
  Ao longo da Antiga Aliança, a missão de Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. Logo no princípio, temos Eva; apesar da sua desobediência, ela recebe a promessa duma descendência que sairá vitoriosa do Maligno e de vir a ser a mãe de todos os vivos. Em virtude desta promessa, Sara concebe um filho, apesar da sua idade avançada . Contra toda a esperança humana, Deus escolheu o que era tido por incapaz e fraco para mostrar a sua fidelidade à promessa feita: Ana, a mãe de Samuel , Débora, Rute, Judite e Ester e muitas outras mulheres. Maria « é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, excelsa filha de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação »


A IMACULADA CONCEIÇÃO

Para vir a ser Mãe do Salvador, Maria « foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão » . O anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como « cheia de graça »
Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, « cumulada de graça » por Deus tinha
sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, procla­mado em 1854 pelo Papa Pio IX: « Por uma graça e favor singular de Deus omnipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do género humano, a bem-aventurada virgem maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição »
Este esplendor de uma « santidade de todo singular », com que foi « enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição » , vem-lhe totalmente de Cristo: foi « remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho ». Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a « encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo » (Ef 1,3). « N'Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença » (Ef 1,4)
Os Padres da tradição oriental chamam ã Mãe de Deus « a toda santa » (« Panaghia »), celebram-na como « imune de toda a mancha de pecado, visto que o próprio Espírito Santo a modelou e dela fez uma nova criatura »


« FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA... »

Ao anúncio de que dará à luz « o Filho do Altíssimo », sem conhecer homem, pela virtude do Espírito Santo , Maria respondeu pela « obediência da fé » , certa de que « a Deus nada é impossível »: « Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra » (Lc 1,38). Assim, dando o seu consentimento à palavra de Deus, Maria tornou-se Mãe de Jesus. E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d'Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção . « Como diz Santo Ireneu, "obedecendo, Ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o género humano". Eis porque não poucos Padres afirmam, tal como ele, nas suas pregações, que "o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade, desatou-o a virgem maria com a sua fé"; e, por comparação com Eva, chamam Maria a "Mãe dos vivos" e afirmam muitas vezes: "a morte veio por Eva, a vida veio por Maria" »


A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA

Chamada nos evangelhos « a Mãe de Jesus » (Jo 2,1), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e desde antes do nascimento do seu Filho, como « a Mãe do meu Senhor » (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do Espírito Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus (« Theotokos »)


A VIRGINDADE DE MARIA


Desde as primeiras formulações da fé , a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da virgem maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento: Jesus foi concebido « absque semine, [...] ex Spiritu Sancto - do Espírito Santo, sem sémen [de homem] » . Os Santos Padres vêem, na conceição virginal, o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio ao mundo numa humanidade como a nossa: Diz, por exemplo, Santo Inácio de Antioquia (princípio do século II): « Vós estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente da raça de David segundo a carne. Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus; verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente ressuscitou »
 As narrativas evangélicas  entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda a compreensão e possibilidade humanas : « O que foi gerado nela vem do Espírito Santo », diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1,20). A Igreja vê nisto o cumprimento da promessa divina feita através do profeta Isaías: « Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho » (Is 7,14)
Tem, por vezes, causado impressão o silêncio do Evangelho de São Marcos e das epístolas do Novo Testamento sobre a conceição virginal de Maria Também foi questionado, se não se trataria aqui de lendas ou construções teológicas fora do âmbito da historicidade. A isto há que responder: a fé na conceição virginal de Jesus encontrou viva oposição, troça ou incompreensão por parte dos não-crentes, judeus e pagãos ; mas não tinha origem na mitologia pagã, nem era motivada por qualquer adaptação às ideias do tempo. O sentido deste acontecimento só é acessível à fé. que o vê no « nexo que liga os mistérios entre si » , no conjunto dos mistérios de Cristo, da Encarnação até à Páscoa. Já Santo Inácio de Antioquia fala deste nexo: « O príncipe deste mundo não teve conhecimento da virgindade de Maria e do seu parto, tal como da morte do Senhor: três mistérios extraordinários, que se efectuaram no silêncio de Deus »


MARIA - « SEMPRE VIRGEM »

 O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria , mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo « não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal » da sua Mãe. A Liturgia da Igreja celebra Maria "Aeiparthenos" como a « sempre Virgem »
A isso objecta-se, por vezes, que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus . A Igreja entendeu sempre estas passagens como não designando outros filhos da virgem maria. Com efeito, Tiago e José, « irmãos de Jesus » (Mt 13,55), são filhos duma Maria discípula de Cristo designada significativamente como « a outra Maria » (Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento
 Jesus é o filho único de Maria. Mas a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: « Ela deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como "primogénito de muitos irmãos" (Rm 8,29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe »


A MATERNIDADE VIRGINAL DE MARIA NO PLANO DE DEUS

 O olhar da fé pode descobrir, em ligação com o conjunto da Revelação, as razões misteriosas pelas quais Deus, no seu desígnio salvífico, quis que o seu Filho nascesse duma virgem. Tais razões dizem respeito tanto à pessoa e missão redentora de Cristo como ao acolhimento dessa missão por Maria, para bem de todos os homens:
A virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus na Encarnação. Jesus só tem Deus por Pai « A natureza humana, que Ele assumiu, nunca O afastou do Pai [...]. Naturalmente Filho do seu Pai segundo a divindade, naturalmente Filho da sua Mãe segundo a humanidade, mas propriamente Filho de Deus nas suas duas naturezas »
Jesus é concebido pelo Espírito Santo no seio da virgem maria, porque Ele é o Novo Adão, que inaugura a criação nova: « O primeiro homem veio da terra e do pó: o segundo homem veio do céu » (1Cor 15,47). A humanidade de Cristo é, desde a sua conceição, cheia do Espírito Santo, porque Deus « não dá o Espírito por medida » (Jo 3,34). É da « sua plenitude », que Lhe é própria enquanto cabeça da humanidade resgatada que « nós recebemos graça sobre graça » (Jo 1,16)
Jesus, o novo Adão, inaugura, pela sua conceição virginal, o novo nascimento dos filhos de adopção, no Espírito Santo, pela fé, « Como será isso? » (Lc 1,34). A parti­cipação na vida divina não procede « do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus » (Jo 1,13). A recepção desta vida é virginal, porque inteiramente dada ao homem pelo Espírito. O sentido esponsal da vocação humana, em relação a Deus
Maria é virgem, porque a virgindade é nela o sinal da sua fé, « sem a mais leve sombra de dúvida » e da sua entrega sem reservas à vontade de Deus . É graças à sua fé que ela vem a ser a Mãe do Salvador: « Beatior est Maria percipiendo fïdem Christi quam concipiendo carnem Christi - Maria é mais feliz por receber a fé de Cristo do que por conceber a carne de Cristo »
 Maria é, ao mesmo tempo, virgem e mãe, porque é a figura e a mais perfeita realização da Igreja : « Por sua vez, a Igreja, que contempla a sua santidade misteriosa e imita a sua caridade, cumprindo fielmente a vontade do Pai, torna-se também, ela própria, mãe, pela fiel recepção da Palavra de Deus: efectivamente, pela pregação e pelo batismo, gera, para uma vida nova e imortal, os filhos concebidos por ação do Espírito Santo e nascidos de Deus. E também ela é virgem, pois guarda fidelidade total e pura ao seu esposo »

Ave Maria Cheia de Graça -Rogai-Por Nós

autor :desconhecido porem cheio do espirito santo


sexta-feira, 4 de maio de 2012

pensamento do Sto Padroeiro dos Sacerdotes




Como Pensava Santo Maria de Vianney Sobre o Sacerdote 
Vamos entender um pouco mais sobre o sacerdote na catequese de São João Maria Batista Vianney, o “Cura d´Ars”:  “O Sacerdócio é o amor do Coração de Jesus. O Cura d’Ars era humílimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina". Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: "Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (“…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia”. E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: "Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu".
         Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá serão adoradas as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é para vós. (...) No seu tempo, o Cura d’Ars soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor. Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor: Deus cáritas est (1 Jo 4, 8).
"Como sacerdote a gente não consegue abraçar e entender toda a grandeza deste mistério divino, vou caminhando na fé,  carregando este tesouro em vaso de barro".
Devemos unir a humanidade do padre e a divindade do mistério vocacional do ministério do sacerdote!

O humano é frágil, mas a missão e a vocação são divinas! 











terça-feira, 1 de maio de 2012

As virtudes -da Fé





AS VIRTUDES

Já estudamos muitas coisas sobre a santa Religião de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Igreja Católica. Estudamos no Credo tudo aquilo que devemos crer. Estudamos nos Sacramentos todos os ritos e cerimônias da Santa Madre Igreja que devemos receber como meios de alcançar a vida eterna. Agora precisamos aprender como devemos agir. Já que Deus nos deu tantas coisas boas, é normal que procuremos viver dentro de Sua Lei, praticando o bem, amando a Deus e ao próximo. Para nos ajudar a bem agir, Deus nos dá uma grande ajuda, soprando dentro de nossas almas as Virtudes e os Dons do Espírito Santo.

A natureza humana é dotada de forças habituais, enraizadas, muitas vezes adquiridas pela repetição constante dos atos correspondentes. Essas forças são chamadas habitus. Os habitus podem ser bons ou maus. Habitus bom, chama-se virtude. Habitus mau chama-se vício. Estamos, aqui, falando da natureza, forças comuns a todos os homens, virtudes naturais. Quando, porém, é o próprio Deus quem sopra em nossas almas essas virtudes, elas já não vem da natureza  e já não são comuns a todos os homens. Elas passam a se chamar virtudes sobrenaturais ou infusas, por ter em Deus sua fonte e por ter a Deus por referência, quando praticamos os seus atos. Assim, uma pessoa pode ser boa por virtude natural de bondade. Esta virtude lhe trará o reconhecimento e o aplauso dos homens, mas não terá nenhum vínculo direto com sua salvação eterna. Quando, pela graça santificante, a virtude é sobrenatural, além do aplauso dos homens, ela terá o aplauso de Deus e lhe servirá para a vida eterna. Essa distinção entre ordem natural e ordem sobrenatural é muito importante.

As virtudes são, então, como que uma força habitual, que não desaparece com facilidade, que nos leva a viver retamente, praticando o bem e evitando o mal. Elas sempre acompanham a graça santificante. Nós recebemos as virtudes pela primeira vez na hora do Batismo. Depois, quando pecamos gravemente, perdemos todas aquelas jóias de Deus. Mas a Confissão, devolvendo a graça, devolve também as virtudes que tínhamos perdido pelo pecado.

Quando nós não praticamos atos de virtude, acabamos adquirindo na alma uma força má, que é o contrário da virtude. Esta força má chama-se vício. Os vícios também são muito difíceis de desaparecer da alma. Por isso é preciso muito esforço para não deixar eles entrarem na nossa alma, pois nos levam ao pecado.

Como nós veremos adiante, existem virtudes que nos levam a conhecer e amar a Deus - são as virtudes teologais, a Fé, a Esperança e a Caridade.

Mas também existem muitas outras virtudes que nos levam a agir corretamente em tudo o que fazemos. São as virtudes cardeais: Prudência, Justiça, Força e Temperança.

Cada uma dessas sete virtudes, três teologais e quatro cardeais, traz consigo outras virtudes.Por exemplo: praticando atos da virtude de Força, poderemos também agir com Coragem. Já a virtude de Temperança nos ajuda a praticar a Castidade ou ainda a Humildade. E assim por diante. Vamos estudar uma série dessas virtudes, o que nos ajudará a conhecer melhor o fundo de nossas almas, para seguir sempre o caminho do amor de Deus.

As Virtudes Teologais

As Virtudes Teologais, como o nome indica, são as virtudes que nos fazem agir bem em relação a Deus. Elas são essencialmente sobrenaturais, pois, além de serem dons divinos, elas se dirigem a Deus nos seus atos. E isso deve nos levar a agradecer muito a Deus. Além de nos ajudar a praticar os atos de virtude necessários para o nosso dia a dia, Nosso Senhor nos infunde na alma virtudes tão especiais que nos levam à sua intimidade, nos devolve a imagem e semelhança divinas que perdemos pelo pecado. Vamos ver como isso se realiza.

A Virtude da Fé

Nosso Pai Celeste revelou-nos os seus segredos divinos. Tudo o que Ele diz é verdade, pois Ele é a Verdade Eterna; Deus não pode nem se enganar nem nos enganar. Por isso devemos aceitar como verdade tudo aquilo que Deus nos revelou, sabendo com segurança que tudo é verdade, e edificar nossas vidas sobre esta base: Devemos crer em Deus.

Deus se revelou no Antigo Testamento pelos profetas. Mas, principalmente, Deus se revelou por seu próprio Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Somente quem conhece Jesus conhece também o Pai. Por isso devemos ouvir a palavra de Jesus Cristo, que é o Evangelho, e nas nossas orações sempre meditar e pensar na sua vida, paixão, morte e ressurreição. Foi a Santa Igreja Católica que recebeu de Deus autoridade para nos ensinar tudo aquilo que Deus nos revelou. Devemos obedecer à Igreja, seguir seus mandamentos, suas regras de vida e acreditar em tudo o que ela nos manda crer.

Não podemos crer, ou seja, praticar atos de Fé, sem a graça de Deus.  Por isso, devemos sempre pedir a graça santificante. No Batismo, o Divino Espírito Santo nos deu o dom da Fé.  A Fé é como os olhos da alma, com os quais podemos perceber, desde já, os mistérios divinos que contemplaremos face a face no céu.

A vida de Fé
Não podemos viver sempre na infância. Assim como crescemos e devemos aprender as coisas de gente grande, assim também devemos crescer na Fé e no conhecimento de Deus.  Para isso devemos estudar a santa doutrina, no catecismo, e nas leituras, conferências, ouvindo atentamente o sermão do padre. Não esqueçam que vivemos numa época em que as pessoas se acham capazes de ler qualquer coisa que lhes aparece. E vão trazendo o mal da dúvida para seus corações. Quando o padre dizia: não leia tal livro, ele sabia que a salvação eterna daquelas almas estava em perigo. E não basta crer no íntimo do coração. Devemos também professar a nossa Fé publicamente. Nunca devemos negar a Fé em Deus. Eis o que Jesus disse sobre isso: «Aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, a este negarei eu também diante de meu Pai».

Os Pecados contra a Fé
Pecamos contra a Fé quando deixamos ela de lado, esquecendo das coisas de Deus, ou quando a colocamos em perigo. Por exemplo:

quem raramente ou nunca vai a Missa; quem não estuda o Catecismo; quem lê livros que ensinam coisas erradas sobre Deus e sua Igreja;

peca contra a Fé, principalmente, quem admite dúvidas contra aquilo que aprendemos da Santa Igreja Católica; hoje é comum ouvir: eu sou católico, mas não acredito nesse ponto ou naquele. Há muitos que não acreditam em Adão e Eva, que não acreditam no inferno, ou no demônio. Outros não crêem mais na Presença Real de Jesus na Hóstia consagrada. Eles escolhem do dogma católico o que lhes convém. É esse  o sentido da palavra heresia: escolher, separar  por opiniões próprias. O pecado mais grave contra a Fé comete quem a renega, abandonando a Igreja Católica, passando para falsas religiões.

Quem possui a virtude da Fé?
A virtude da Fé é própria dos viajantes e peregrinos. Assim são chamados os que ainda vivem neste mundo, onde temos por obrigação trabalhar para alcançar a Pátria verdadeira, no Céu. A Fé, sendo um conhecimento obscuro de Deus, nos faz conhecer com um véu impedindo a visão total. No céu, a visão será face a face, não haverá mais véu. A visão substitui a Fé. Os santos do Paraíso não precisam mais da Fé, pois vêem a Deus tão bem quanto Ele nos vê.

Mas aqueles que escolhem alguns pontos do Depósito Sagrado e rechaçam outros não têm mais fé, deixam de ser católicos. Isso é muito sério e se explica: o fundamento da Fé não é a evidência científica das verdades reveladas, mas sim o fato de serem reveladas por Deus. É o princípio de autoridade que fundamenta a Fé. Ora, se uma pessoa nega um dos pontos que seja, está recusando a autoridade daquele que revela. Passa a aceitar os demais pontos, não porque Deus é infalível, mas  porque lhe interessa aceitar. A própria pessoa passa a ser o critério da verdade, o que faz dela seu próprio deus. E ela não é mais católica.

Vemos também que a Fé nos ajuda a praticar os três primeiros mandamentos da Lei de Deus: tendo Fé, amaremos a Deus sobre todas as coisas, nunca diremos nada contra Deus e encontraremos muitas alegrias indo à Missa aos Domingos e rezando todos os dias.

A Fé é como uma raiz da qual nascem todas as demais virtudes.

 autor: Dom Lourenço Fleichman, OSB
fonte : http://www.permanencia.org.br/drupal/node/2088