sábado, 31 de março de 2012

Novos Céus, Nova Terra



No primeiro dia da Quaresma, o Senhor vem anunciar-nos uma Novidade tão impressionante para toda a humanidade, que ela mesma deve ainda figurar no 2º volume “TESTEMUNHO DE DEUS A SUAS ALMAS PEQUENAS”. Ninguém poderá deter “A Divina PALAVRA”, quando  Ela se nos manifesta, sobretudo com uma tal intensidade e numa tal dimensão. A Santa Palavra de DEUS renova-se de dia para dia e, como o Mestre Divino no-lo confirma, “de hora para hora”.


“J.N.S.R.:

Eu venho advertir-vos desta informação - como eu mesma a recebi, com intenção divina, segundo esta mesma comparação. “São as próprias Palavras de São João difundidas no APOCALIPSE”, mas com uma actualidade tão impressionante que me pareceu ouvi-la e (mesmo vê-la) pela primeira vez: Eu vi uma Terra desconhecida acostar-se à nossa Terra actual, tão proximamente que o Planeta Azul parecia eclipsar-se totalmente por detrás dela. Eram duas terras semelhantes, mas a desconhecida parecia maior. E então, ouvi: “Eis a Vossa Nova Terra, preparada para vós, e não vos resta MAIS DO QUE MERECÊ-LA, para nela tomardes lugar”.

Merecê-la, faz-nos lembrar de que nos falta assemelhar-nos Àquele que nos vem salvar (tomar a Identidade de Nosso Salvador) “Afogar todos os nossos pecados - até ao mais pequenino, no Oceano de SEU AMOR Infinito”. Com efeito esse pequeno pecado é grande a Seus Olhos, e ele mesmo passaria a ser um obstáculo; sim, é necessário tornar-se perfeito como Nosso Pai dos Céus é Perfeito; com a ajuda de DEUS Tudo é possível:

Pedi e recebereis. Oh! Como se faz tarde, para definir a minha escolha: dar a conhecer, ou guardar este segredo? Entretanto, Jesus diz-me:

JESUS:

Minha filha, já não se trata de um segredo. Se Eu Mesmo acabo de te o dar agora mesmo é justamente para que tu te sirvas dele, tal como o sentires. Não tenhas medo.

Mesmo os teus próprios amigos irão dissuadir-te de o publicar! E, no entanto, a verdade é que é justamente este o tempo de o dar a conhecer, tanto por aqueles que o irão aprovar de imediato, como por aqueles que irão tardar em reconhecê-lo, porque o mundo parece mais querer reflectir do que desejar compreendê-lo; no entanto, todos os eleitos virão. A preparação espiritual é necessária, como aconteceu com o teu caso. Tu sentes como sendo já iminente esta transmissão. Este sonho sensacional é de uma dimensão nova para o homem de hoje. É necessário ser como as criancinhas para o compreender e o admitir: “sim, sede como criancinhas”.

Quando Eu vos chamar, será como se vós tivésseis de mudar de hábito, para vos afastardes, a fim de respirardes um ar mais puro. A vossa própria alegria e satisfação vos fará entrar em actividade “com um ritmo novo”, na medida em que vós ireis viver com um corpo novo, um espírito novo, uma alegria inesperada.

Com efeito, vós ireis:
Reencontrar a vossa origem e, todos unidos,
cada um, a sua verdadeira identidade.
Todos filhos de DEUS.
Vós reentrareis na VERDADEIRA VIDA EM DEUS.
Ireis viver sem amarra, sem constrangimento,
porque ireis viver como peixe na água, sendo o vosso verdadeiro elemento,
a Minha Santa Verdade.
Ó filha bendita, que irás avisar os teus irmãos, os quais irão ouvi-lo,
que“A VIDA DE DEUS não pode mentir”.
Ela será, em breve para cada um, para Todos,
tal como para aqueles que irão nascer até este dia:
Todos terão a Minha Vida em si.
Em breve ..... sim, em breve, DEUS ......... em vós, vós ............ em DEUS
Minha filha, liberta aquilo que tens no teu coração.
Eis a vossa última viagem,
com Jesus, o Bem-Amado.
Jesus Cristo + Amen



      HOMEM, EIS A NOVA TERRA E OS NOVOS CÉUS!


EIS A MINHA PROMESSA; TERÁS A TUA?


J.N.S.R.:

Meu Doce Jesus, Amor maravilhoso dos homens, podereis Vós falar-nos daquilo que o Pai Santíssimo nos quer dar a saber?

Eu sei que aquilo que eu vi é tão imenso! Como poderei eu guardá-lo apenas para mim? O Nosso Pai ter-me-á dado este grande mistério para todos? Senhor, que devo eu avisar? Como escrever tudo quanto me foi dado a saber, neste dia? Que a Santa Graça de Deus me proteja, para ouvir aquilo que Vós me ireis pedir que escreva para os Vossos filhos, Senhor!

Meu Deus, abençoai esta vossa filha, que recebe a Divina Palavra de Vida. + Amen.

JESUS:

Minha filha, tu irás escrever isto, que para alguns parecerá como uma fábula, como um conto de fadas para crianças:

O Senhor fez o Mundo.

Ele foi habitado; passaram anos, séculos e milênios, e eis agora esta última geração, que se comporta como se DEUS tivesse feito este Mundo apenas para si:

“desenvergonhada, egoísta, avara e esbanjadora”. E eis-vos agora todos chegados a ter de merecer a incrível oferta que DEUS vos quer fazer: Oferecer-vos uma “Nova terra e Novos Céus”, sob uma condição: “O homem deve imediatamente mudar a sua identidade com a de DEUS”.

Poderá ele, nesta mesma hora, mudar, passando a ser melhor, perfeito e generoso: ser à imagem de DEUS?

Apocalipse 21 (1, 2 e 3): “Vi, depois, um novo Céu e uma nova Terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia”.

Isaías 65, 17: “Porque Eu vou criar Novos Céus e uma nova Terra”.

2 Pedro 3, 10-13: “O Dia do Senhor virá como um ladrão; os Céus passarão com grande estrondo, os elementos, abrasados, dissolver-se-ão e a Terra e todas as obras que nela há serão consumidas. Uma vez que todas as coisas serão assim dissolvidas, como deve ser santa a vossa vida e a vossa piedade! Como deveis esperar e apressar a chegada do Dia de DEUS, em que os céus, inflamados, se dissolverão, e os elementos, com o ardor do fogo, se fundirão. Nós, porém, segundo a Sua Promessa, esperamos Novos Céus e uma Nova Terra em que habitará a Justiça”.

Apocalipse  21, 4.5.6.7.8:

4 - “Ele enxugará as lágrimas dos seus olhos; não haverá mais morte, nem pranto, nem gritos, nem dor, porque as primeiras coisas desapareceram”.

5 - “Então Aquele que estava sentado no trono disse: “Eu renovo todas as coisas”. E acrescentou: “Escreve, porque estas Palavras são fiéis e verdadeiras”.

6 - Continuou: “Está feito! Eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim. Àquele que tiver sede, dar-lhe-ei a beber gratuitamente da Fonte da água da vida”.

7 - “O que vencer, possuirá estas coisas: Eu serei o seu Deus e ele será Meu filho”.

8 - “Quanto aos tíbios, aos infiéis, aos depravados, aos assassinos, aos imorais, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, o seu quinhão estará no lago de fogo e de enxofre ardente: é a segunda morte”.

observações minhas  e há quem duvida do inferno louco


INSPIRAÇÃO DIVINA EM JNSR:

A mudança - a última mudança - está já presente na realização de tudo quanto disseram os antigos profetas. Nós mesmos nos veremos também confrontados com a Escritura da Santa Bíblia. Deus continua a demonstrar-nos que Tudo tem um fim  (excepto DEUS, que no Seu Amor Infinito e Misericordioso arrebata os homens para um destino semelhante ao Seu, se o homem muda a sua identidade com a de Seu Divino Mestre - Jesus Cristo): o homem, ao desembaraçar-se de seus pecados, passará a ser melhor, perfeito e generoso. Com a ajuda de DEUS, Todos os homens seguirão DEUS... É agora que a preparação começa. DEUS dá-nos a Sua Santa Graça - com a Sua Presença, Jesus, o Alfa, é a origem, é DEUS: “Segui os Meus passos. Estais prontos? Então, entrai neste caminho”. A Transfiguração começa já na vossa escolha: Vós desejais, vós aceitais, vós caminhais. Ao seguir-Me, Esta Terra preparada pelo Pai, está sob os vossos pés. A Promessa de DEUS está em vós. Maravilha que fez o Senhor.

Ele reuniu todos os Seus filhos no Seu Amor Infinito.




JESUS:

Todos os filhos de Deus Pai se reconhecem entre si, a identidade do FILHO é visível: eles amam-se entre si, como amam o seu DEUS e como DEUS os ama. Eles são todos alimentados com o mesmo Alimento.

Bebem todos na mesma Fonte. De facto, só DEUS pode alimentar a multidão e saciar todos os sedentos COM O SEU AMOR.

Chegado a este século, a deliberação é esta:

                          “O Alfa e o ÔMEGA estão reunidos”.

Vós sois seres novos, filhos de Luz. Não se pode remendar um vestido velho com um pedaço de pano novo. Vós acabais de renascer numa Nova Terra. Tudo é Novo.

Com esta passagem, assegura-os, diz-me o Senhor: nenhum olhar poderá ainda ver este momento (mesmo que se julgue estar perto); este instante está concebido no Pensamento do Pai. Ninguém se poderá ainda ver na realização de um ponto de partida, nem preparado, nem imediato.

Com efeito, vós mesmos vos dareis conta “de que Tudo se concretizou já”. Toda a Promessa de DEUS se realizou. Vós mesmos estais então na Terra Prometida: “Nova Terra - Novos Céus”; uma prenda encerrada numa embalagem não pode ver-se, senão despojada ou liberta do seu envelope; a surpresa será então, quando ela se descobrir diante d’Aquele que a oferece e daquele que a recebe: a prenda é o anel da Nova Aliança de DEUS com o Seu Povo, é “essa Nova Terra” que tem a sua Pérola preciosa:



Uma NOVA TERRA aparecerá e NOVOS CÉUS; e esta Nova ERA será o OITAVO Dia com os Meus Filhos salvos. O Deus do Eterno Amor terá um só rosto de Amor, e a cada um de vós Ele Mesmo dará o melhor.

NÃO TENHAS MEDO por aquilo que todos vós receais: Deus será a vossa Nova Terra, vós pertenceis-Lhe e, na Sua Infinita Bondade, aqueles que irão partir terão a mesma felicidade que os que permanecerem para repovoar a Terra: a mesma Felicidade e a mesma Alegria. Deus com eles, por toda a eternidade. Estando o VISÍVEL e o INVISÍVEL unidos para sempre, num único lugar, estarão DOIS aspectos n'UM e Deus EM tudo.

... Por este reconhecimento, a Igreja renascerá mais bela do que nunca, sem ruga e sem mancha. E a Mãe de Deus poderá devolver a Seu Criador todos os Seus filhos santificados, O Homem Novo renascerá no Oitavo Dia: "Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito" dirá o homem, a fim de que ele renasça para o Teu por MARIA, Nossa Mãe Bendita, que acaba de dar a luz esta nova geração dos santos da Terra. É por uma Mãe DIVINA, e só por MARIA, que o homem da Terra poderá alcançar o seu Pai do Céu, tal como o Filho de Deus pôde alcançar o homem da Terra, passando por MARIA Divina".


“DEUS no meio dos Homens - “o Seu Novo Céu”,
essa Promessa feita a Todos os homens de Boa Vontade, que já mudaram a sua
identidade com A de DEUS VIVO;
ESTÁ apenas na expectativa da vossa decisão.
Homem, não sejas preguiçoso no mudar.
DEUS espera-te.

O Eterno espera-te.
 Amen.


fonte:http://www.testemunhasdacruz.org/Novos_Ceus_Nova_Terra.htm
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nota minhas

podemos dizer desperta tu que dormes, toma cuidado pra que o dona da casa
chegue e te pegue de braços cruzado comendo bebendo dançando acumulando rios
e rios de dinheiro enquanto tua alma está em perigo pois é ela que vai pra diante
do tribunal de cristo misericordioso mais justo juízo,não perdemos mais
tempo pois o quem vem é melhor, só que pra isso precisamos merecer
então gritemos vem senhor jesus vem jesus salvar o teu povo nos libertar
da amarras de nós mesmo que  nos amarramos, porque rezemos pouco
agimos pouco nos acomodemos achando que só  isso bastava
nos enganamos senhor e só tu pode nos livrar









sexta-feira, 30 de março de 2012

presença real no nosso meio



A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o  Corpo , Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo
das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.

Na Eucaristia está verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da Santíssima Virgem Maria.

Eu acredito que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente presente Jesus Cristo porque Ele mesmo o disse, e assim no-lo ensina a Santa Igreja.

A matéria do Sacramento da Eucaristia é a que foi empregada por Jesus Cristo, a saber: o pão de trigo e o vinho de uva.

A forma do Sacramento da Eucaristia são as palavras usadas por Jesus Cristo: ‘Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue.

A hóstia antes da consagração é pão de trigo. Depois da consagração, a hóstia é o verdadeiro Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das espécies de pão.

No cálice antes da consagração está vinho com algumas gotas de água. Depois da consagração, há no cálice o verdadeiro Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das espécies de vinho.
A conversão do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo faz-se precisamente no ato em que o sacerdote, na Santa Missa, pronuncia as palavras da consagração.
A consagração é a renovação, por meio do sacerdote, do milagre operado por Jesus Cristo na última Ceia, quando mudou o pão e o vinho no seu Corpo e no seu Sangue adorável, por estas palavras: ‘Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue’.

Esta miraculosa conversão, que todos os dias se opera sobre os nossos altares, é chamada pela Igreja de transubstanciação.

Foi o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, Deus onipotente, que deu tanta virtude às palavras da consagração.

Depois da consagração ficam só as espécies do pão e do vinho. Dizem-se espécies a quantidade e as qualidades sensíveis do pão e do vinho, como a figura, a cor e o sabor. As espécies do pão e do vinho ficam maravilhosamente sem a sua substância por virtude de Deus Onipotente.
Tanto debaixo das espécies de pão, como debaixo das espécies de vinho, está Jesus Cristo vivo e todo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Tanto na hóstia como no cálice está Jesus Cristo todo inteiro, porque Ele está na Eucaristia vivo e imortal como no Céu; por isso onde está o seu Corpo, está também o seu Sangue, sua Alma e sua Divindade; e onde está seu Sangue está também seu Corpo, sua Alma e Divindade, pois tudo isto é inseparável em Jesus Cristo.

Quando Jesus está na hóstia, não deixa de estar no Céu, mas encontra-se ao mesmo tempo no Céu e no Santíssimo Sacramento.
 Jesus Cristo está em todas as hóstias consagradas por efeito da onipotência de Deus, a quem nada é impossível. Quando se parte a hóstia, não se parte o Corpo de Jesus Cristo, mas partem-se somente as espécies do pão. O Corpo de Jesus Cristo fica inteiro em todas e em cada uma das partes em que a hóstia foi dividida. Tanto numa hóstia grande como na partícula de uma hóstia, está sempre o mesmo Jesus Cristo.

Conserva-se nas igrejas a Santíssima Eucaristia para que seja adorada pelos fiéis, e levada aos enfermos, quando necessário.
A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque Ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.

Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Eucaristia na Última Ceia que celebrou com seus discípulos, na noite que precedeu sua Paixão. Jesus Cristo instituiu a Santíssima Eucaristia por três razões principais:

1. para ser o sacrifício da Nova Lei;
2. para ser alimento da nossa alma;
3. para ser um memorial perpétuo da sua Paixão e Morte, e um penhor precioso do seu amor para conosco e da vida eterna.

Jesus Cristo instituiu este Sacramento debaixo das espécies de pão e de vinho porque a Eucaristia devia ser nosso alimento espiritual, e era por isso conveniente que nos fosse dada em forma de comida e de bebida.

Os principais efeitos que a Santíssima Eucaristia produz em quem a recebe dignamente são estes:

1. conserva e aumenta a vida da alma, que é a graça, assim como o alimento material sustenta e aumenta a vida do corpo;
2. perdoa os pecados veniais e preserva dos mortais;
3. produz consolação espiritual.

A Santíssima Eucaristia produz em nós outros três efeitos, a saber:

1. enfraquece as nossas paixões, e em especial amortece em nós o fogo da concupiscência;
2. aumenta em nós o fervor e ajuda-nos a proceder em conformidade com os desejos de Jesus Cristo;
3. dá-nos um penhor da glória futura e da ressurreição do nosso corpo.


         

             FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO  CHAMADO DE CORPUS  CHRISTI

No ano de  1193, nascia  Santa Juliana numa aldeia denominada Retinne,  situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica.   Conviveu pouco tempo com os pais, pois  ficou órfã com apenas  cinco anos de idade.  Em decorrência disso,  Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam  esmerada educação e viveram piedosamente.  Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na  comunidade  das irmãs agostinianas.  

                                          Desde a mais tenra infância,  sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.

                                          Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta.  Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após  dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado:  “A lua representa a Igreja e suas festas, e  a  incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e  para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e  do Meu Sangue.”

                                          Persuadida a realizar a vontade de Deus,  porém,  no momento em que julgou apropriado,  Juliana indicou às  autoridades religiosas a missão que havia recebido.  Comunicou as aparições a  Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh;  também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).

                                          Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo,  onde  requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade.  Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.

                                          Muitos  religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação;  mediante diversas articulações e mentiras,  instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada  para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior  Geral Roger,  que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana.  Mais tarde o  Superior  perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon.  No ano seguinte, porém, Roger  foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur. 

                                          Apesar destas articulações,  o Cardeal Cher, que era dominicano,  decidiu instituir  alguns anos depois em toda a  diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus.   A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos  acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.  

                                          Santa Juliana estava repleta  de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a  festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja,  mas não viveu o suficiente para  isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.

                                          No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja,  sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado,  havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo. Sucede que, no segundo ano de seu pontificado,  junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma,  ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a  Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele  sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A  veneranda relíquia foi levada em procissão a  Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e  a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo.  O Santo Padre, então,  determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse  estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de  08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes.  Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício,  designando São Boaventura e  São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial  dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum).  Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse  feita a  escolha definitiva.  No dia indicado,  na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de  São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado,  tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.    


         Tão sublime sacramento / Adoremos neste altar
          Pois o Antigo Testamento / Deu ao Novo o seu lugar
          Venha a fé por suplemento / Os sentidos completar
          Ao eterno Pai cantemos / a Jesus o redentor
          Ao Espírito exaltemos / na Trindade eterno amor
          Ao Deus uno e trino demos / a alegria do louvor.            

             Amén

         Graças e louvores se dêem a cada momento a jesus nosso Deus 
         no Santíssimo, digníssimo sacramento.


       
    Louvado seja o nomo santo de nosso senhor Jesus Cristo pra sempre seja louvado 
    Ave maria puríssima sem pecado rogai por nós 




quarta-feira, 28 de março de 2012

O AVISO ANÚNCIO UNIVERSAL





 Passando por alguns sites de atuais profecias tenho dado de conta que 
estamos preste a ter um grande ato de misericórdia vinda da parte de
Deus para salvar a humanidade que está em caminhos destorcidos 
do que ele tinha preparado pra suas criaturas. E tudo isso é 
pra preparar  o retorno glorioso de seu filho nosso senhor Jesus 
na sua segunda vinda . esse aviso nós veremos os nosso pecados 
como o próprio Deus o ver assim termo um grande remorso de 
ter ofendido e voltar pra ele de coração puro  desprendido de 
tudo o que é terreno  e verdadeiro. estejamos preparado 

                         

O aviso universal é um acontecimento cósmico sem precedentes na história humanidade , um fenômeno de natureza desconhecida para a ciência, de acordo com muitos espectadores será como uma luz acesa no fundo do Cosmos, que vem diretamente de Deus e que irá impactar a terra para 20 minutos será visível a olho nu, mas também é uma força invisível que vai agitar as consciências dos homens, o que resulta em ser um grande choque de ordem emocional, psicológica e espiritual, mas não causar qualquer dano físico direto, tão bom poderia ser definido como " o último esforço do céu "para a humanidade a tomar uma consciência clara de Deus e do pecado, a dimensão espiritual e ampliar a compreensão da magnitude da distância que fizemos a Deus por causa dos nossos pecados.

Em outras palavras, este anúncio universal(ou o grande aviso) será um grande teste para a consciência da humanidade, não como algo que muda o curso dos acontecimentos catastróficos que se avizinham, mas sim uma possibilidade de mudar a nossa perspectiva a esta realidade, pode obter esses grandes benefícios espirituais.

Este evento amplamente revelada por Deus a muitos instrumentos ao redor do mundo, não é realmente a consciência de grande público e por sua vez, não é credível para os outros, certamente o leitor vai perguntar por que algo de grande magnitude tal permaneceu em silêncio? talvez a resposta é porque não tem sido associada ou a ciência (para não ter elementos tangíveis) ou religião (porque é a revelação privada) que está sendo tão ligado apenas aos homens de fé.

Algumas das mensagens dadas por Jesus e Maria por meio de almas escolhidas ao longo do tempo explicar ou dar alguns detalhes sobre a natureza, sobre os efeitos que terá sobre a raça humana e o tempo que tem que acontecer esta grande Aviso de Deus à humanidade.  

Note-se que esse conhecimento é dado aos instrumentos escolhidos como locução interior, muitas vezes acompanhada por visões ou forma mística também, ou seja, experimentando o evento em sua natureza humana - espiritual, assim, sentindo os efeitos da Notificação ocorrer, assim conhecimento na sua magnitude real.

Há muitos conhecidos revelações autênticas de videntes sobre esta grande notícia de Deus para a humanidade por um longo tempo, mas foi nas aparições de Garabandal , que começa a transmitir em cinco continentes este, comprendiéndose em um contexto mais amplo. Considere isso como um breve resumo de uma das aparições marianas mais extraordinários da história.






Mensagens extraídas da Obra Testemunhas da Cruz

      Não desprezeis este Meu Juízo interior (1): serão as vossas próprias Almas que vos irão falar, que se irão acusar e que irão pedir a Graça do Meu Perdão ou a sua própria condenação,recusando para sempre a Minha Santa Graça. 

(1) Com "JNSR", uma vez mais Nosso Senhor volta ao anúncio do Grande Aviso, já antes anunciado em Garabandal e em vários outros lugares.


JESUS:

Continua a escrever isto. Tudo o que Me ouves é para o Mundo. Não terei Eu falado para todos? Sim, o Mundo está nas vésperas de uma catástrofe já anunciada; mas tu deves repetir-lho, porque ninguém ainda poderá fazer uma pequena idéia dela; aquilo que vai acontecer já está escrito, mas logo o esqueceram; e é este o motivo pelo qual Eu vos reúno a alguns, porque o rebanho não está a ser bem conduzido, sempre que está só.
 
Ides pôr de sobreaviso este Rebanho que Me pertence mas que, por vezes, não obedece. Seguidamente, isso mesmo será propagado de uma forma divina, porque Eu quero salvar os bons e os maus, dizer-te todos, não; mas é necessário que todos sejam disso avisados de novo, porque Eu ama-vos muito a todos. Isto éiminente e Eu peço-te que fales.
 
Desejo ardentemente que muitos Padres tomem isto em consideração porque, na Verdade, são eles os Guardas fiéis do Meu Rebanho: eles têm o encargo das almas. Tu estás avisada; avisa-os; sobre tudo, não obrigues ninguém, informa apenas, diz-lhes:
"
JESUS fez-me Sua Mensageira e eu digo-vos o que Ele Mesmo quer de vós: Sede bons, generosos; propagai a Minha Palavra, que Eu Próprio vos instruirei e torrentes de Água Viva correrão das vossas bocas; aquele que Me ama de Verdade não terá sede e fará beber na sua fonte os sedentos de Amor, de Minha Santa Palavra. Chegou o Tempo das grandes Bênçãos espirituais, e também dos grandes sofrimentos de Minhas almas, que continuarão na noite, apesar de todos os Meus avisos, na expectativa do Aviso de Deus".

O Aviso será uma purificação da consciência do Mundo. Os que não conhecem Cristo acreditarão que é um Aviso de Deus. Todos o experimentarão no mesmo momento. É um fenômeno que será visto e sentido pelo Mundo inteiro. Veremos as nossas almas e os males de que somos responsáveis; será como se estivéssemos em agonia.
 
É o Aviso que vem para instruir todas as almas que Eu criei. Elas mesmas verão então a Verdade de Deus pelo sofrimento da Minha Verdade, que rejeitaram em toda a sua vida. Repete isto:
 
O vértice da História dos homens, é a Minha Vitória sobre o Inimigo de Deus e dos homens. O uso da Palavra escrita é o Livro aberto que se irá desenrolar hoje aos vossos olhos; vós mesmos aides viver; é a Minha Verdade que vem esclarecer o Mundo actual que passou a ser espiritualmente um deserto; este Mundo não mais pode viver sem Deus: ele rejeita o estrangeiro, o esfomeado, o inocente, o doente, o velho e a criancinha que está para nascer. E então se tornará, em Verdade, um deserto em que nada mais se irá desenvolver. Escreve tudo o que Eu te peço que lhes digas, aqui mesmo; que todos o leiam.
Em São Mateus, no capítulo 24:  O Advento do Filho do Homem e Elevação cósmica:
 
"Logo após a aflição daqueles dias, quando virdes aabominação da desolação... então o Sol obscurecer-se-á, a Luz não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu e as forças dos céus serão abaladas. Aparecerá, então, no céu o Sinal do Filho do Homem e todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e Glória. Ele enviará os Seus Anjos, com uma trombeta altissonante, para reunir os Seus eleitos desde os quatro ventos, de um extremo ao outro dos céus " (Mt 24,15 e 29 a 31). Vigiai, para não serdes surpreendidos.

Em São Lucas, capítulo 17, Dia do Filho do Homem:
"Porque, como o relâmpago, ao faiscar, brilha de um extremo ao outro do céu, assim ser
á o Filho do Homem, no Seu dia... E como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também nos dias do Filho do Homem... Mas no dia em que Lot saíu de Sodoma, Deus fez chover do céu fogo e enxofre, que os fez perecer a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem Se revelar" (Lc 17,24,26,29-30).

Em São Marcos, cap. 13: Manifestação gloriosa do Filho do Homem:
 
"Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol obscurecer-se-á e a Luz não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e as forças que estão nos céus serão abaladas. Então, verão vir o Filho do Homem sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele enviará os Seus Anjos e reunirá os Seus Eleitos, dos quatro ventos, da extremidade da Terra à extremidade do céu " (Mc 13,24-27).
 
Em S. Marcos, capítulo 13, 22, somos advertidos dos falsos cristos e dos falsos profetas; da grande Tributação, tal como nunca houve desde que Deus criou o Mundo, até ao presente, nem haverá... Vós, portanto, acautelai-vos; de tudo vos preveni" (Mc 13,22 e 23). 

Escreve ainda:
 
O aviso de Garabandal, no dia 19 de Junho de 1965, por Conchita:
 
"O Aviso que a Virgem nos vai enviar é à maneira de umcastigo, para aproximar os bons mais de Deus e para advertência dos demais " (Conchita, nesse dia, fala a uma jovem, Angelita - n.d.t.).
     No dia 13 de Setembro de 1965:
    "Se eu não conhecesse o outro Castigo que está para vir, diria que não há maior castigo do que o Aviso. Todos terão medo, mas os católicos irão suportá-lo com mais resignação que os demais. Durará muito pouco tempo ".
No dia 14 de Setembro de 1965:

"O Aviso é uma coisa que vem directamente de Deus. Será visível pelo mundo inteiro, qualquer que seja o lugar onde cada um se encontre. Será como que a revelação (interior e feita a cada um de nós) dos nossos pecados. Vê-lo-ão e senti-lo-ão tanto os crentes como os não crentes e as pessoas de qualquer país ou religião".

No dia 22 de Outubro de 1965, a uma senhora amiga:

"Oh! Sim! O Aviso é terrível: mil vezes pior que terremotos. Será como fogo. Não queimará a nossa carne, mas senti-lo-emos corporal e interiormente. Todas as nações e todas as pessoas o sentirão da mesma forma. Ninguém escapará. E mesmo os não crentes conhecerão o temor de Deus. Mesmo que te metas em casa e feches a porta e postigos, não escaparás; sentirás e verás, apesar de tudo. Sim, é verdade que a Santíssima Virgem me disse o nome do fenômeno. Este nome existe no dicionário espanhol. Começa por um "A". Mas não me disse que o revelasse ou calasse.É uma coisa pavorosíssima que se passará no céu ".

No dia 1 de Janeiro de 1965, Conchita dirige-se a um dos seus confidentes, nestes termos:

"Vamos ter que suportar, um dia, um desastre horrível, em todas as partes do mundo; ninguém escapará: os bons, para mais se aproximarem de Deus; os outros, para que se emendem. Seria preferível morrer, a suportar, por cinco minutos que fosse, o que nos espera. Poderemos suportá-lo, tanto de dia como de noite, quer estejamos na cama quer não. Se morrermos, será de medo. Penso que o melhor seria encontrarmo-nos, nesse momento, na igreja, junto do Santíssimo Sacramento: JESUS nos daria forças para ajudar-nos a suportá-lo... mas talvez tudo se transforme emtrevas e, então, não poderemos ir para a igreja.

Será horrível, em grau supremo. Se eu vo-lo pudesse contar, como a Virgem mo contou a mim!... Se soubéssemos o que é, ficaríamos extremamente horrorizados. Verão que o Aviso é um fruto dos nossos pecados. Pode produzir-se de um momento para o outro; eu espero-o todos os dias... A Virgem disse-me que todos sabem que há um inferno e um céu. Mas pensam nisso apenas por medo e não por amor a Deus. Por culpa dos nossos pecados, seremos nós mesmos a causa da natureza do aviso. E suportá-lo-emos por Jesus, devido às ofensas que cometemos contra Deus".







segunda-feira, 26 de março de 2012

OS DEZ MANDAMENTOS

nestes tempos de uma verdadeira liberação de tudo, onde os preceitos perderam suas
qualidade, os cristão já não sabe se comportar ou se opor a certa atitudes moral
deste  mundo decaído.
vamos acompanhar os mandamentos meditando cada um a luz da sabedoria
do espirito santo como está bem interpretado pelo o catecismo da igreja católica

 como jesus mesmo falou sem mim nada podereis fazer,pois pra bem viver
cada mandamento é preciso seguir o mestre.


                                                            
Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento, porque em verdade vos digo que, até que passem o céu e a terra, não será omitido um só i, uma só vírgula da Lei, sem que tudo seja realizado. Aquele, portanto, que violar um só destes menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo ser chamado o menor no Reino dos Céus; aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus (Mt 5,17-19).
                                            
                                    
                                           DECÁLAGO


         Fórmula da Catequese



Eu sou o Senhor teu Deus:

Primeiro  1 : Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.

Segundo 2 : Não invocar o santo nome de Deus em vão.

Terceiro 3 : Santificar os Domingos e festas de guarda.

Quarto  4 : Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

Quinto  5 : Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo 
ou ao próximo).

Sexto   6 : Guardar castidade nas palavras e nas obras.

Sétimo 7 : Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

Oitavo 8 : Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo)

Nono  9 : Guardar castidade nos pensamentos e desejos.

Décimo10 : Não cobiçar as coisas alheias.


Estes dez mandamentos 
resumem-se em dois que são:
Amar a Deus sobre todas as coisas
 
E ao próximo como a nós mesmos.




«Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?» (MT 19,16
(CIC  2052-2054 / 2075-2076)

Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde: «Se queres entrar na vida, observa os mandamentos», e acrescenta: «Vem e segue-me» MT 19,16-21. Seguir Jesus implica observar os mandamentos. A Lei não é abolida, mas o homem é convidado a encontrá-la na pessoa do divino Mestre, que em si mesmo a cumpre perfeitamente, lhe revela o pleno significado e atesta a sua perenidade.

 Como é que Jesus interpreta a Lei?
(CIC 2055-2055)

Jesus interpreta a Lei, à luz do duplo e único mandamento da caridade, que é a plenitude da Lei: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. E o segundo é semelhante ao primeiro: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas» MT 22,37-40
 O que significa o «Decálogo»?
(CIC 2056-2057)

Decálogo significa «dez palavras» (EX 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os três primeiros) e ao próximo (os outros sete), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.
Qual a relação do Decálogo com a Aliança?
(CIC 2058-2063/ 2077-2077)

O Decálogo compreende-se à luz da Aliança, na qual Deus se revela, dando a conhecer a sua vontade. Na observância dos mandamentos, o povo mostra a sua pertença a Deus e responde com gratidão à sua iniciativa de amor.
 Que importância dá a Igreja ao Decálogo?
(CIC  2064 - 2068)

Fiel à Escritura e ao exemplo de Jesus, a Igreja reconhece ao Decálogo uma importância e um significado basilares. Os cristãos estão obrigados a observá-lo.

 Porque é que o Decálogo constitui uma unidade orgânica?
(CIC 2069-2069 / 2079 – 2079)
O Decálogo constitui um conjunto orgânico e indissociável, porque cada mandamento remete para os outros e para o todo do Decálogo. Por isso, transgredir um mandamento é infringir toda a Lei.
Porque é que o Decálogo obriga gravemente?
(CIC 2072-2073 / 2081- 2081)
Porque enuncia deveres fundamentais do homem para com Deus e para com o próximo.
 É possível observar o Decálogo?
  (CIC 2074 -2082)
Sim, porque Cristo, sem o qual nada podemos fazer, nos torna capazes de observá-lo, com o dom do seu Espírito e da sua graça.

CAPÍTULO PRIMEIRO

  « AMARÁS O SENHOR TEU DEUS COM 
TODO TEU CORAÇÃO, COM TODA TUA ALMA
 
E COM TODAS AS TUAS FORÇAS »

O PRIMEIRO MANDAMENTO:
EU SOU O SENHOR TEU DEUS NÃO TERÁS
OUTRO DEUS ALÉM DE MIM





 Que implica a afirmação: «Eu sou o Senhor teu Deus» (EX 20,2)?

(CIC 2083- 2094 / 2133 - 3234)
Implica, para o fiel, guardar e praticar as três virtudes teologais e evitar os pecados que se lhes opõem. A  crê em Deus e rejeita o que lhe é contrário, como, por exemplo, a dúvida voluntária, a incredulidade, a heresia, a apostasia e o cisma. A esperança é a expectativa confiante da visão bem-aventurada de Deus e da sua ajuda, evitando o desespero e a presunção. A caridade ama a Deus sobre todas as coisas: são rejeitadas portanto a indiferença, a ingratidão, a tibieza, a acédia ou preguiça espiritual e o ódio a Deus, que nasce do orgulho.
 Que implica a Palavra do Senhor: «Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto» (MT 4,10)?
(CIC 2095-2105 / 2135-2136)

Implica adorar a Deus como Senhor de tudo o que existe; prestar-lhe o culto devido individual e comunitariamente; rezar-lhe com expressões de louvor, de ação de graças, de intercessão e de súplica; oferecer-Lhe sacrifícios, sobretudo o sacrifício espiritual da nossa vida, em união com o sacrifício perfeito de Cristo; e manter as promessas e os votos que Lhe fizermos.
Como é que a pessoa realiza o próprio direito de prestar culto a Deus na verdade e na liberdade?
( CIC  2104-2109 / 2137-2137 )

Todo o homem tem o direito e o dever moral de procurar a verdade, em especial no que se refere a Deus e à sua Igreja, e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar fielmente, prestando a Deus um culto autêntico. Ao mesmo tempo, a dignidade da pessoa humana requer que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência nem seja impedido de agir em conformidade com ela, dentro dos limites da ordem pública, privada ou publicamente, de forma individual ou associada.
 Que proíbe Deus ao ordenar: «Não terás outros deuses perante Mim»(EX 20,2)?
(CIC 2110-2128 / 2138-2140)

Este mandamento proíbe:
- o politeísmo e a idolatria, que diviniza uma criatura, o poder, o dinheiro, e até mesmo o demônio;
- a superstição, que é um desvio do culto devido ao verdadeiro Deus, e que se expressa nas várias formas de adivinhação, magia, feitiçaria e espiritismo;
- a irreligião, expressa no tentar a Deus com palavras ou atos, no sacrilégio, que profana pessoas ou coisas sagradas sobretudo a Eucaristia, e na simonia, que pretende comprar ou vender realidades espirituais;
- o ateísmo, que nega a existência de Deus, fundando-se muitas vezes numa falsa concepção de autonomia humana;
- o agnosticismo, segundo o qual nada se poder saber de Deus, e que inclui o indiferentismo e o ateísmo prático.

 Ao dizer: «não farás para ti qualquer imagem esculpida»(EX 20,3) proíbe-se o culto das imagens?
(CIC 2129-2132 / 2141 -2141)

No Antigo Testamento, este mandamento proíbe representar o Deus absolutamente transcendente. Porém, a partir da Encarnação do Filho de Deus, o culto cristão das imagens sagradas é justificado (como afirma o segundo Concílio de Niceia, de 787), porque se funda no Mistério do Filho de Deus feito homem, no qual Deus transcendente se torna visível. Não se trata duma adoração da imagem, mas de uma veneração de quem nela é representado: Cristo, a Virgem, os Anjos e os Santos.


O SEGUNDO MANDAMENTO:
NÃO INVOCAR O SANTO NOME DE DEUS EM VÃO

Como respeitar a santidade do Nome de Deus?
(CIC 2142-2149 / 2160-2162)

Invocando, bendizendo, louvando e glorificando o santo Nome de Deus. Deve pois ser evitado o abuso de invocar o Nome de Deus para justificar um crime, e ainda todo o uso inconveniente do seu Nome, como a blasfémia, que por sua natureza é um pecado grave, as imprecações e ainfidelidade às promessas feitas em Nome de Deus.
 Porque se proíbe o juramento falso?
(CIC 2150-2151 / 2163-2164)

Porque, assim, se chama a Deus, que é a própria Verdade, como testemunha da mentira.
«Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, senão com verdade, por necessidade e com reverência» (S. Inácio de Loiola).

 O que é o perjúrio?
(CIC 2152-2155)

É fazer, sob juramento, uma promessa com intenção de a não manter ou de violar a promessa feita sob juramento. É um pecado grave contra Deus, que é sempre fiel às suas promessas.


O TERCEIRO MANDAMENTO:
SANTIFICAR OS DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA

 Porque é que Deus «abençoou o dia de Sábado e o declarou sagrado»(EX 20,11)?
(CIC 2168 – 2172 / 2189 -2189)

Porque o dia de Sábado recorda o repouso de Deus no sétimo dia da criação e também a libertação de Israel da escravidão do Egipto e a Aliança que Deus estabeleceu com o povo.
 Qual a atitude de Jesus em relação ao Sábado?
(CIC 2173-2173)

Jesus reconhece a santidade do Sábado e, com a sua autoridade divina, dá-lhe a sua interpretação autêntica: «O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado»(Mc 2,27).
Porque motivo, para os cristãos, o Sábado é substituído pelo Domingo?
(CIC 2174-2176 / 2190 -2191)

Porque o Domingo é o dia da ressurreição de Cristo. Como «primeiro dia da semana»(Mc 16,2) ele evoca a primeira criação; como «oitavo dia», que segue o Sábado, significa a nova criação, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Tornou-se assim para os cristãos o primeiro de todos os dias e de todas as festas: o dia do Senhor, no qual Ele, com a sua Páscoa, leva à realização a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus.
 Como santificar o Domingo?
(CIC 2177-2185 / 2192- 2193)

Os cristãos santificam o Domingo e as festas de preceito participando na Eucaristia do Senhor e abstendo-se também das atividades que o impedem de prestar culto a Deus e perturbam a alegria própria do dia do Senhor ou o devido descanso da mente e do corpo. São permitidas as atividades ligadas a necessidades familiares ou a serviços de grande utilidade social, desde que não criem hábitos prejudiciais à santificação do Domingo, à vida de família e à saúde.
Porque é importante reconhecer civilmente o Domingo como dia festivo?
(CIC 2186-2188 / 2194 – 2195)

Para que todos possam gozar de repouso suficiente e de tempo livre, que lhes permitam cuidar da vida religiosa, familiar, cultural e social; para dispor de tempo propício à meditação, reflexão, silêncio e estudo; e para fazer boas obras, servir os doentes e os anciãos.


CAPÍTULO SEGUNDO

«AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO»

O QUARTO MANDAMENTO: 
HONRAR PAI E MÃE

O que nos manda o quarto mandamento?
(CIC 2196 – 2200 / 2247 -2248)

Manda honrar e respeitar os nossos pais e aqueles que Deus, para o nosso bem, revestiu com a sua autoridade.
Qual é a natureza da família no plano de Deus?
(CIC 2201- 2205/ 2249 -2249 )

Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os filhos uma família. Deus instituiu a família e dotou-a da sua constituição fundamental. O matrimônio e a família são ordenados ao bem dos esposos e à procriação e educação dos filhos. Entre os membros da família estabelecem-se relações pessoais e responsabilidades primárias. Em Cristo, a família torna-se igreja doméstica, porque ela é comunidade de fé, de esperança e de amor.
Que lugar ocupa a família na sociedade?
(CIC 2207- 2208)

A família é a célula originária da sociedade humana e precede qualquer reconhecimento da autoridade pública. Os princípios e os valores familiares constituem o fundamento da vida social. A vida de família é uma iniciação à vida da sociedade.
Quais os deveres da sociedade em relação à família?
(CIC 2209- 2213/ 2250-2250

A sociedade tem o dever de sustentar e consolidar o matrimônio e a família, no respeito também do princípio de subsidiariedade. Os poderes públicos devem respeitar, proteger e favorecer a verdadeira natureza do matrimônio e da família, a moral pública, os direitos dos pais e a prosperidade doméstica.


Quais os deveres dos filhos para com os pais?
(CIC 2214- 2220 / 2251 -2251)

Em relação aos pais, os filhos devem respeito (piedade filial), reconhecimento, docilidade e obediência, contribuindo assim, também com as boas relações entre irmãos e irmãs, para o crescimento da harmonia e da santidade de toda a vida familiar. Se os pais se encontrarem em situação de indigência, de doença, de solidão ou de velhice, os filhos adultos devem-lhes ajuda moral e material.
Quais os deveres dos pais para com os filhos?
(CIC 2252 – 2253)
Os pais, participantes da paternidade divina, são os primeiros responsáveis da educação dos filhos e os primeiros anunciadores da fé. Têm o dever de amar e respeitar os filhos como pessoas e filhos de Deus e, dentro do possível, de prover às suas necessidades materiais e espirituais, escolhendo para eles uma escola adequada e ajudando-os com prudentes conselhos na escolha da profissão e do estado de vida. Em particular, têm a missão de educá-los na fé cristã.


Como é que os pais educam os filhos na fé cristã?
(CIC 2252- 2253)


Principalmente com o exemplo, a oração, a catequese familiar e a participação na vida eclesial.
Os laços familiares são um bem absoluto?
(CIC 2232-2233)

Os laços familiares são importantes mas não absolutos, porque a primeira vocação do cristão é seguir Jesus, amando-o: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; quem ama a filha ou o filho mais do que a Mim não é digno de Mim» (MT 10,37). Os pais devem, com alegria, ajudar os filhos no seguimento de Jesus, em todos os estados de vida, mesmo na vida consagrada ou no ministério sacerdotal.
Como exercer a autoridade nos diferentes âmbitos da sociedade civil?
(CIC 2234-2237/  2254-2254)

A autoridade deve ser exercida, como um serviço, respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana, uma justa hierarquia de valores, as leis, a justiça distributiva, e o princípio de subsidiariedade. No exercício da autoridade, cada um deve procurar o interesse da comunidade em vez do próprio e deve inspirar as suas decisões na verdade acerca de Deus, do homem e do mundo.


Quais os deveres dos cidadãos em relação às autoridades civis?
(CIC 2238- 2241 / 2255-2255)

Os que estão submetidos à autoridade vejam os superiores como representantes de Deus e colaborem lealmente no bom funcionamento da vida pública e social. Isto comporta o amor e o serviço da pátria, o direito e o dever de votar, o pagamento dos impostos, a defesa do país e o direito a uma crítica construtiva.


Quando é que o cidadão não deve obedecer à autoridade civil?
(CIC 2242-2243 / 2256-2256)

Em consciência, o cidadão não deve obedecer quando os mandamentos das autoridades civis se opõem às exigências da ordem moral: «É necessário obedecer mais a Deus do que aos homens»
(At 5,29ss)

O QUINTO MANDAMENTO:
NÃO MATAR

Porque respeitar a vida humana?
(CIC 2258- 2262 / 2318-2320)

Porque é sagrada. Desde o seu início ela supõe a ação criadora de Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. A ninguém é lícito destruir diretamente um ser humano inocente, pois é um ato gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. «Não causarás a morte do inocente e do justo»( Ex23,7)
Porque é que a legítima defesa das pessoas e das sociedades não vai contra tal norma?
(CIC 2263-2265)

Porque com a legítima defesa se exerce a escolha de defender e valorizar o direito à própria vida e à dos outros, e não a escolha de matar. Para quem tem responsabilidade pela vida do outro, a legítima defesa pode até ser um dever grave. Todavia ela não deve comportar um uso da violência maior que o necessário.



 Para que serve uma pena?
(CIC 2266-2266)

A pena, infligida por uma legítima autoridade pública, tem como objetivo compensar a desordem introduzida pela culpa, preservar a ordem pública e a segurança das pessoas, e contribuir para a emenda dos culpados.
Que pena se pode aplicar?
(CIC 2267 -2267 )

A pena infligida deve ser proporcionada à gravidade do delito. Hoje, na sequência das possibilidades do Estado para reprimir o crime tornando inofensivo o culpado, os casos de absoluta necessidade da pena de morte «são agora muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes» (Evangelium vitae). Quando forem suficientes os meios incruentos, a autoridade deve limitar-se ao seu uso, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum, são mais conformes à dignidade da pessoa humana e não retiram definitivamente ao culpado a possibilidade de se redimir.
 Que proíbe o quinto mandamento?
(CIC 2268- 2283 / 2321-2326)

O quinto mandamento proíbe como gravemente contrários à lei moral:
O homicídio direto e voluntário e a cooperação nele;
O aborto direto, querido como fim ou como meio, e também a cooperação nele, crime que leva consigo a pena de excomunhão, porque o ser humano, desde a sua concepção, deve ser, em modo absoluto, respeitado e protegido totalmente;
A eutanásia direta, que consiste em pôr fim à vida de pessoas com deficiências, doentes ou moribundas, mediante um ato ou omissão duma ação devida;
O suicídio e a cooperação voluntária nele, enquanto ofensa grave ao justo amor de Deus, de si e do próximo: a responsabilidade pode ser ainda agravada por causa do escândalo ou atenuada por especiais perturbações psíquicas ou temores graves.
O que é consentido, medicamente, quando a morte é tida como iminente?
(CIC 2278-2279)
Os cuidados habitualmente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. São legítimos o uso de analgésicos, que não têm como fim a morte, e também a renúncia ao «excesso terapêutico», isto é, à utilização de tratamentos médicos desproporcionados e sem esperança razoável de êxito positivo.

Porque é que a sociedade deve proteger o embrião?
(CIC 2274-2274)

O direito inalienável à vida de cada ser humano, desde a sua concepção, é um elemento constitutivo da sociedade civil e da sua legislação. Quando o Estado não coloca a sua força ao serviço dos direitos de todos e em particular dos mais fracos, e entre eles dos concebidos ainda não nascidos, passam a ser minados os próprios fundamentos do Estado de direito.


Como se evita o escândalo?
(CIC 2284 -2287)

O escândalo, que consiste em levar alguém a fazer o mal, evita-se respeitando a alma e o corpo da pessoa. Se alguém induz deliberadamente outro a pecar gravemente, comete uma culpa grave.
Que deveres temos em relação ao corpo?
(CIC 2288-2291)

O dever dum razoável cuidado da saúde física, da nossa e da dos outros, evitando todavia o culto do corpo e toda a espécie de excessos. Evitar o uso de estupefacientes, com gravíssimos danos para a saúde e a vida humana e também o abuso dos alimentos, do álcool, do tabaco e dos remédios.
 Quando são moralmente legítimas as experiências científicas, médicas ou psicológicas, sobre pessoas ou grupos humanos?
(CIC 2292 -2295)

São moralmente legítimas se estão ao serviço do bem integral da pessoa e da sociedade e não trazem riscos desproporcionados à vida e à integridade física e psíquica dos indivíduos, que devem ser oportunamente esclarecidos e dar o seu consentimento.


São consentidos a transplantação e doação de órgãos, antes e depois da morte?
(CIC 2296-2296)

A transplantação de órgãos é moralmente aceitável com o consentimento do doador e sem riscos excessivos para ele. Para o ato nobre da doação de órgãos depois da morte, deve acertar-se plenamente a morte real do doador.
Quais as práticas contra o respeito à integridade corpórea da pessoa humana?
(CIC 2297-2298)


São: os raptos e sequestros de pessoas, o terrorismo, a tortura, as violências, a esterilização directa. As amputações e as mutilações duma pessoa só são moralmente consentidas para indispensáveis fins terapêuticos da mesma.


Que cuidado ter com os moribundos?
(CIC 2299-2299)
Os moribundos têm direito a viver com dignidade os últimos momentos da sua vida terrena, sobretudo com a ajuda da oração e dos sacramentos que preparam para o encontro com o Deus vivo.
Como tratar os corpos dos defuntos?
(CIC 2300 – 2301 )
Os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e caridade. A sua cremação é permitida, se não puser em causa a fé na ressurreição dos corpos.
Que pede o Senhor a cada um em ordem à paz?
(CIC 2302-2303)

O Senhor, que proclama «bem-aventurados os obreiros da paz» (Mt5,9), pede a paz do coração e denuncia a imoralidade da ira, que é desejo de vingança pelo mal recebido, e do ódio, que leva a desejar o mal ao próximo. Estas atitudes, se voluntárias e consentidas em matéria de grande importância, são pecados graves contra a caridade.
O que é a paz no mundo?
(CIC 2304-2305)

A paz no mundo, a qual é exigida para o respeito e desenvolvimento da vida humana, não é a simples ausência de guerra ou equilíbrio entre as forças em contraste, mas é «a tranquilidade da ordem» (S. Agostinho), «fruto da justiça»( Is32,17)e efeito da caridade. A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo.
O que exige a paz no mundo?
(CIC 2304 -2304/ 2307-2308)

Exige a distribuição equitativa e a tutela dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito da dignidade das pessoas e dos povos, a assídua prática da justiça e da fraternidade.


Quando é moralmente consentido o uso da força militar?
(CIC 2307-2310)


O uso da força militar é moralmente justificado pela presença contemporânea das seguintes condições: certeza de um dano permanente e grave; ineficácia doutras alternativas pacíficas; fundadas possibilidades de êxito; ausência de males piores, considerado o poder actual dos meios de destruição.
A quem compete a avaliação rigorosa dessas condições, em caso de guerra?
(CIC 2309-2309)

Compete ao juízo prudente dos governantes, aos quais compete também o direito de impor aos cidadãos a obrigação da defesa nacional, salvo o direito pessoal à objeção de consciência, a realizar-se com outra forma de serviço à comunidade humana.
O que exige a lei moral, em caso de guerra?
(CIC 2312-2314/ 2328 -2328)

A lei moral permanece sempre válida, mesmo em caso de guerra. Devem tratar-se com humanidade os não combatentes, os soldados feridos e os prisioneiros. As ações deliberadamente contrárias ao direito dos povos e as disposições que as impõem são crimes que a obediência cega não pode desculpar. Devem-se condenar as destruições em massa, bem como o extermínio de um povo ou duma minoria étnica, que são pecados gravíssimos e obrigam moralmente a resistir às ordens de quem os ordena.


O que se deve fazer para evitar a guerra?
(CIC 2315-2317 / 2327-2330)

Devemos fazer tudo o que é razoavelmente possível para evitar de qualquer modo a guerra, devido aos males e injustiças que ela provoca. É necessário, em especial, evitar a acumulação e comércio de armas não devidamente regulamentadas pelos poderes legítimos; as injustiças sobretudo económicas e sociais; as discriminações étnicas e religiosas; a inveja, a desconfiança, o orgulho e o espírito de vingança. Tudo quanto se fizer para eliminar estas e outras desordens ajudará a construir a paz e a evitar a guerra.


SEXTO MANDAMENTO:
NÃO COMETER O ADULTÉRIO

Qual a missão da pessoa humana em relação à própria a identidade sexual?
(CIC 2331-2336 / 2392-2393)

Deus criou o ser humano como homem e mulher, com igual dignidade pessoal, e inscreveu nele a vocação ao amor e à comunhão. Compete a cada um aceitar a sua identidade sexual, reconhecendo a sua importância para a pessoa toda, bem como o valor da especificidade e da complementaridade.


 O que é a castidade?
(CIC 2337-2338)

A castidade é a integração positiva da sexualidade na pessoa. A sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando é bem integrada na relação pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito.


O que supõe a virtude da castidade?
(CIC 2339-2341

Supõe a aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia de liberdade humana aberta ao dom de si. Para tal fim, é necessária uma educação integral e permanente, através de etapas graduais de crescimento.


Quais os meios que ajudam a viver a castidade?
(CIC 2340 – 2347)

São numerosos os meios à disposição: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática duma ascese adaptada às situações, o exercício das virtudes morais, em particular da virtude da temperança, que procura fazer com que as paixões sejam guiadas pela razão.
Como é que todos são chamados a viver a castidade?
(CIC 2348- 2350/ 2394 -2394)


Todos, seguindo Cristo modelo de castidade, são chamados a levar uma vida casta, segundo o próprio estado de vida: uns na virgindade ou no celibato consagrado, forma eminente de uma mais fácil entrega a Deus com um coração indiviso; os outros, se casados, vivendo a castidade conjugal; os não casados vivem a castidade na continência.
Quais os principais pecados contra a castidade?
(CIC 2351-2359 / 2396 -2396)

São pecados gravemente contrários à castidade, cada um segundo a natureza do objeto: o adultério, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro, os atos homossexuais. Estes pecados são expressão do vício da luxúria. Cometidos contra os menores, são atentados ainda mais graves contra a sua integridade física e moral.



Porque é que o sexto mandamento, que diz «não cometerás adultério», proíbe todos os pecados contra a castidade?
(CIC 2336-2336)

Embora no texto bíblico se leia «não cometerás adultério» (Ex 20,14),a Tradição da Igreja segue complexivamente todos os ensinamentos morais do Antigo e Novo Testamento, e considera o sexto mandamento como englobando todos os pecados contra a castidade.


Qual a missão das autoridades civis em relação à castidade?
(CIC 2354-2354)

As autoridades civis, obrigadas a promover o respeito pela dignidade da pessoa, devem contribuir para criar um ambiente favorável à castidade, mesmo impedindo, com leis apropriadas, a difusão de algumas das chamadas graves ofensas à castidade, para proteger sobretudo os menores e os mais débeis.
Quais os bens do amor conjugal a que a sexualidade se ordena?
(CIC 2360-2361 / 2397 -2398)

Os bens do amor conjugal, que para os batizados é santificado pelo sacramento do matrimônio, são: a unidade, a fidelidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade.
Qual o significado do ato conjugal?
(CIC 2362 – 2367)

O ato conjugal tem um duplo significado: unitivo (a mútua doação dos esposos) e procriador (a abertura à transmissão da vida). Ninguém deve quebrar a conexão inquebrável que Deus quis entre os dois significados do ato conjugal, excluindo um deles.
Quando é que a regulação dos nascimentos é moral?
(CIC 2368- 2369/ 2399-2399)

A regulação dos nascimentos, que é uma componente da paternidade e maternidade responsáveis, é objetivamente conforme à moralidade quando é realizada pelos esposos sem imposições externas, nem por egoísmo, mas com base em motivos sérios e o recurso a métodos conformes aos critérios objetivos da moralidade, isto é, com a continência periódica e o recurso aos períodos infecundos.




Quais os meios imorais na regulação dos nascimentos?
(CIC 2370 – 2372)

É intrinsecamente imoral toda a ação – como, por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção – que, na previsão do ato conjugal ou na sua realização ou no desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como objetivo ou como meio, impedir a procriação.


Porque é que a inseminação e a fecundação artificiais são imorais?
(CIC 2373 – 2377)


São imorais porque dissociam a procriação do ato com que os esposos se entregam mutuamente, instaurando assim um domínio da técnica sobre a origem e o destino da pessoa humana. Além disso, a inseminação e a fecundação heteróloga, com o recurso a técnicas que envolvem uma pessoa estranha ao casal dos esposos, prejudicam o direito do filho a nascer dum pai e duma mãe conhecidos por ele, ligados entre si pelo matrimônio e tendo o direito exclusivo a tornarem-se pais, só um através do outro.
Como deve ser considerado um filho?
(CIC 2378- 2378)


O filho é um dom de Deus, o maior dom do matrimônio. Não existe um direito a ter filhos 

(«o filho exigido, a todo o custo»). Existe, ao contrário, o direito do filho a ser o fruto do ato conjugal dos seus progenitores e o direito a ser respeitado como pessoa desde o momento da sua concepção.
Que devem fazer os esposos sem filhos?
(CIC 2379 – 2379)

No caso em que o dom do filho não lhes tivesse sido concedido, os esposos, esgotados os recursos médicos legítimos, podem mostrar a sua generosidade, mediante o cuidado ou a adopção, ou então realizando serviços significativos em favor do próximo. Deste modo, realizarão uma preciosa fecundidade espiritual.
Quais são as ofensas contra a dignidade do matrimônio?
(CIC 2380 -2391 / 2400- 2400)


São: o adultério, o divórcio, a poligamia, o incesto, a união de fato (convivência, concubinato) e o ato sexual antes ou fora do matrimônio.


O SÉTIMO MANDAMENTO:
NÃO ROUBAR

Que diz o sétimo mandamento?
(CIC 2401 -2402)

Ele enuncia o destino, a distribuição universal e a propriedade privada dos bens, e ainda o respeito das pessoas, dos seus bens e da integridade da criação. A Igreja encontra fundada neste mandamento também a sua doutrina social, que compreende o recto agir na actividade econômica e na vida social e política, o direito e o dever do trabalho humano, a justiça e a solidariedade entre as nações, o amor aos pobres.
Em que condições existe o direito à propriedade privada?
(CIC 2403 -2403)

O direito à propriedade privada existe se ela for adquirida ou recebida de modo justo e desde que seja respeitado o destino universal dos bens para a satisfação das necessidades fundamentais de todos os homens.
 Qual é o fim da propriedade privada?
(CIC 2404 – 2406)

O fim da propriedade privada é a garantia da liberdade e da dignidade de cada uma das pessoas, ajudando-as a satisfazer as necessidades fundamentais próprias daqueles por quem se tem a responsabilidade e dos outros que vivem em necessidade.
O que prescreve o sétimo mandamento?
(CIC 2407- 2407 / 2450-2451)

O sétimo mandamento prescreve o respeito dos bens alheios, mediante a prática da justiça e da caridade, da temperança e da solidariedade. Em particular, exige o respeito das promessas e dos contractos estipulados; a reparação da injustiça cometida e a restituição do mal feito; o respeito pela integridade da criação mediante o uso prudente e moderado dos recursos minerais, vegetais e animais que há no universo, com especial atenção para com as espécies ameaçadas de extinção.
Como é que o homem se deve comportar com os animais?
(CIC 2416 -2418 / 257 -257)

O homem deve tratar os animais, criaturas de Deus, com benevolência, evitando quer o amor excessivo para com eles, quer o seu uso indiscriminado, sobretudo para experimentações científicas efectuadas para lá dos limites razoáveis e com sofrimentos inúteis para os próprios animais.( )
Que proíbe o sétimo mandamento?
(CIC  2408-2413 / 2453-2455)

O sétimo mandamento, antes de mais, proíbe o furto que é a usurpação do bem alheio contra a razoável vontade do seu proprietário. É o que também sucede no pagamento de salários injustos; na especulação sobre o valor dos bens para obter vantagens com prejuízo para os outros; na falsificação de cheques ou facturas. Proíbe, além disso, cometer fraudes fiscais ou comerciais, causar um dano às propriedades privadas ou públicas. Proíbe também a usura, a corrupção, o abuso privado dos bens sociais, os trabalhos culpavelmente mal feitos e o esbanjamento. ( )
Qual é o conteúdo da doutrina social da Igreja?
(CIC 2419 – 2423)

A doutrina social da Igreja, como desenvolvimento orgânico da verdade do Evangelho sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a sua dimensão social, contém princípios de reflexão, formula critérios de juízo, oferece normas e orientações para a ação.

Quando é que a Igreja intervém em matéria social?
(CIC 2420-2420 / 2458 -2458

A Igreja emite um juízo moral em matéria econômica e social quando isto é exigido pelos direitos fundamentais da pessoa, do bem comum ou da salvação das almas.

Como se deve exercer a vida social e econômica?
(CIC 2459 -2459)

Segundo os seus próprios métodos, no âmbito da ordem moral, ao serviço da pessoa humana na sua integridade e de toda a comunidade humana, no respeito da justiça social. Ela deve ter o homem como seu autor, centro e fim.

O que é que se opõe à doutrina social da Igreja?
(CIC 2424-2425)

Opõem-se à doutrina social da Igreja os sistemas econômicos e sociais que sacrificam os direitos fundamentais das pessoas ou que fazem do lucro a sua regra exclusiva ou o seu fim último. Por isso, a Igreja rejeita as ideologias associadas, nos tempos modernos, ao «comunismo» ou às formas ateias e totalitárias de «socialismo». Rejeita, além disso, na prática do «capitalismo», o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano.
 Qual é o significado do trabalho para o homem?
(CIC 2426-2428/ 2460-2461)

O trabalho é para o homem um dever e um direito, mediante o qual ele colabora com Deus criador. Com efeito, trabalhando com empenho e competência, a pessoa põe em ação capacidades inscritas na sua natureza, exalta os dons do Criador e os talentos recebidos, sustenta-se a si e aos seus familiares, serve a comunidade humana. Além disso, com a graça de Deus, o trabalho pode ser meio de santificação e de colaboração com Cristo para a salvação dos outros.
 A que tipo de trabalho tem direito a pessoa humana?
(CIC 2429-2429/ 2433-2434)


A todos deve ser possível obter um trabalho seguro e honesto, sem discriminações injustas, respeitando a livre iniciativa econômica e uma justa retribuição.

Qual a responsabilidade do Estado acerca do trabalho?
(CIC 2431 – 2431)

Compete ao Estado fornecer a segurança das garantias das liberdades individuais e da propriedade, para além duma moeda estável e de serviços públicos eficientes; compete-lhe ainda zelar e orientar o exercício dos direitos humanos no sector económico. A sociedade deve ajudar os cidadãos a encontrar trabalho, conforme as circunstâncias.

Qual a missão dos responsáveis das empresas?
(CIC 2432- 2432)

Os responsáveis das empresas têm a responsabilidade econômica e ecológica das suas operações. Estão obrigados a ter em conta o bem das pessoas e não apenas o aumento dos lucros, embora estes sejam necessários para assegurar os investimentos, o futuro das empresas, o emprego e o bom andamento da vida econômica.

Quais os deveres dos trabalhadores?
(CIC 2435- 2435)

Devem realizar o seu trabalho, com consciência, competência e dedicação, procurando resolver, com o diálogo, eventuais controvérsias. O recurso à greve não violenta é moralmente legítimo quando se apresenta como instrumento necessário, em vista dum benefício proporcionado e tendo em conta o bem comum.
 Como realizar a justiça e a solidariedade entre as nações?
(CIC 2437 -2441)


No plano internacional, todas as nações e instituições devem actuar na solidariedade e na subsidiariedade, com vista a eliminar, ou pelo menos reduzir, a miséria, a desigualdade dos recursos e dos meios económicos, as injustiças económicas e sociais, a exploração das pessoas, a acumulação da dívida dos países pobres, os mecanismos perversos que criam obstáculos ao progresso dos países menos desenvolvidos.

  
 Como é que os cristãos participam na vida política e social?
(CIC 2442 – 2442)

Os fiéis leigos intervêm diretamente na vida política e social animando, com espírito cristão, as realidades temporais e colaborando com todos, como autênticas testemunhas do Evangelho e promotores da paz e da justiça.
Em que se inspira o amor aos pobres?
(CIC 2443-2449 / 2462- 2463)

O amor aos pobres inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças e no exemplo de Jesus com a sua constante atenção aos pobres. Jesus disse: «Todas as vezes que fizerdes isto a um só destes irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes»(Mt24,40), O amor aos pobres manifesta-se na ação contra a pobreza material e contra as numerosas formas de pobreza cultural, moral e religiosa. As obras de misericórdia, espirituais e corporais e as numerosas instituições de beneficência que surgiram ao longo dos séculos, constituem um concreto testemunho do amor preferencial pelos pobres que caracteriza os discípulos de Jesus.


OITAVO MANDAMENTO:
NÃO LEVANTAR FALSOS TESTEMUNHOS


Qual o dever do homem em relação à verdade?
(CIC 2464-2470/ 2504-2504)


Toda a pessoa é chamada à sinceridade e à veracidade no agir e no falar. Cada um tem o dever de procurar a verdade e de aderir a ela, organizando toda a sua vida segundo as exigências da verdade. Em Jesus Cristo, a verdade de Deus manifestou-se na sua totalidade: Ele é a Verdade. Seguir Jesus é viver do «Espírito de verdade» (Jo14,17), e evitar a duplicidade, a simulação e a hipocrisia.
Como dar testemunho da verdade?
(CIC 2471- 2474/ 2505 -2506)

O cristão deve testemunhar a verdade evangélica em todos os campos da actividade pública e privada, mesmo com o sacrifício da própria vida, se necessário. O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé.



 O que proíbe o oitavo mandamento?
(CIC 2475 -2487/2507-2509)

O oitavo mandamento proíbe:


O falso testemunho, o perjúrio e a mentira, cuja gravidade se mede pela natureza da verdade que ela deforma, das circunstâncias, das intenções do mentiroso e dos danos causados às vítimas;


O juízo temerário, a maledicência, a difamação, a calúnia, que lesam ou destroem a boa reputação e a honra a que a pessoa tem direito;


A lisonja, a adulação ou complacência, sobretudo se finalizadas à realização de pecados graves ou à obtenção de vantagens ilícitas;


Uma culpa contra a verdade exige a reparação, quando se ocasionou dano a outrem.
 Que requer o oitavo mandamento?
(CIC 2488- 2492/2510-2511)

O oitavo mandamento requer o respeito da verdade, acompanhado pela discrição da caridade: nacomunicação e na informação, que devem assegurar o bem pessoal e comum, a defesa da vida particular e o perigo de escândalo; na reserva dos segredos profissionais, que se devem sempre manter, salvo em casos excepcionais, por motivos graves e proporcionados. Exige-se também o respeito pelas confidências feitas sob o sigilo do segredo.
Como usar os meios de comunicação social?
(CIC 2493- 2499/ 2512-2512)

A informação mediática deve estar ao serviço do bem comum, ser sempre verdadeira no conteúdo e, salva a justiça e a caridade, deve ser também íntegra. Além disso deve expressar-se em modo honesto e conveniente, respeitando escrupulosamente as leis morais, os direitos legítimos e a dignidade da pessoa.
 Qual a relação entre a verdade, a beleza e a arte sacra?
(CIC 2500- 2503/ 2513 -2513)

A verdade é bela por si mesma. Ela comporta o esplendor da beleza espiritual. Além da palavra, existem numerosas formas de expressão da verdade, em especial as obras artísticas. São o fruto do talento dado por Deus e do esforço do homem. A arte sacra, para ser verdadeira e bela, deve evocar e glorificar o Mistério de Deus revelado em Cristo e conduzir à adoração e ao amor de Deus Criador e Salvador, Beleza excelsa de Verdade e de Amor.


NONO MANDAMENTO:
GUARDAR CASTIDADE NOS PENSAMENTOS E NOS DESEJOS

 O que exige o nono mandamento?
(CIC 2514-2516/ 2528 -2530)

O nono mandamento exige vencer a concupiscência carnal nos pensamentos e nos desejos. A luta contra a concupiscência passa pela purificação do coração e pela prática da virtude da temperança.
Que proíbe o nono mandamento?
(CIC 2517-2519 / 2531-2532)

O nono mandamento proíbe cultivar pensamentos e desejos relativos às ações proibidas pelo sexto mandamento.
Como chegar à pureza do coração?
(CIC 2520- 2520)

O batizado, com a graça de Deus, em luta contra os desejos desordenados, chega à pureza do coração mediante a virtude e o dom da castidade, a pureza de intenção e do olhar exterior e interior, com a disciplina dos sentidos e da imaginação e pela oração.
Quais as outras exigências da pureza?
(CIC 2521-2527/ 2533- 2533)

A pureza exige o
 pudor, que, preservando a intimidade da pessoa, exprime a delicadeza da castidade e orienta os olhares e os gestos em conformidade com a dignidade das pessoas e da sua comunhão. Ela liberta do erotismo difuso e afasta de tudo aquilo que favorece a curiosidade mórbida. Requer uma purificação do ambiente social, mediante uma luta constante contra a permissividade dos costumes, que assenta numa concepção errônea da liberdade humana.






DÉCIMO MANDAMENTO:
NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS


Que exige e que proíbe o décimo mandamento?
(CIC 2534 -240 / 2551 -2554)

Este mandamento completa o precedente e exige uma atitude interior de respeito em relação à propriedade alheia. Proíbe a avidez, a cupidez desregrada dos bens dos outros e a inveja, que consiste na tristeza que se experimenta perante os bens alheios e o desejo imoderado de deles se apoderar.

Que pede Jesus com a pobreza de coração?
(CIC 2544-2547 / 2556 -2556)

Jesus requer aos seus discípulos que O prefiram a tudo e a todos. O desprendimento das riquezas – segundo o espírito da pobreza evangélica – e o abandono à providência de Deus, que nos liberta da preocupação pelo amanhã, preparam-nos para a bem-aventurança dos «pobres em espírito, porque deles é já o reino dos céus»(Mt 5,3)
 Qual é o maior desejo do homem?
(CIC 2548-2550/ 2557 -2557)

O maior desejo do homem é ver a Deus. Este é o grito de todo o seu ser: «Quero ver a Deus!». De fato, o homem realiza a verdadeira e perfeita felicidade na visão e na bem-aventurança d’Aquele que o criou por amor e o atrai a Si no seu infinito amor.

«Aquele que vê a Deus, obteve todos os bens que se podem imaginar» (S. Gregório de Nisa)

louvado seja nosso senhor jesus cristo pra sempre seja louvado e sua mãe maria 
santíssima salve